Comunicação como trabalho da diversidade (perspectiva e metodologia)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i3p103-120Palavras-chave:
Epistemologia evolutiva, Desafio Comunicacional, Dimensões de variação, Processadores da comunicaçãoResumo
Partindo da variação processual da comunicação constatada no mundo da vida e valorizando a decorrente diversificação de pesquisas e teorias, este artigo propõe uma perspectiva de conhecimento em uma linha de epistemologia evolutiva, com uma abrangência que supera a dispersão sem prejuízo da variedade de problemas, de objetos de observação e de objetivos de investigação. A perspectiva assume a capacidade de diversificação da espécie humana como um desafio comunicacional e propõe uma linha de conexão entre esse desafio abrangente e a pluralidade de urgências interacionais que ocorrem no ambiente social. Ademais, o artigo desenvolve a metodologia de pesquisa pertinente e prevê a realização de pesquisas empíricas para testar a perspectiva.
Downloads
Referências
Abrantes, P. (2004). O programa de uma epistemologia evolutiva. Revista de Filosofia, 16(18), 11-55.
Braga, J. L. (2010). Comunicação é aquilo que transforma linguagens. Revista Alceu, 10 (20), 41-54.
Braga, J. L. (2017). Comunicação gerativa – Um diálogo com Oliver Sacks. Revista Matrizes, 11(2), 35-55. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i2p35-55
Braga, J. L. (2021). Do que não conhecemos os problemas, não saberemos as respostas. In L. Signates (Org.), Epistemologia da Comunicação – Reflexões metateóricas sobre o propriamente comunicacional (pp. 69-93). Cegraf/UFG.
Braga, J. L. (no prelo). Epistemologia evolutiva – Uma heurística para a comunicação. Revista Galáxia.
Costa Júnior, J. (2018). Darwin foi um darwinista social? Temporalidades – Revista de História, 27(10), 254-276.
Ferrand, F. (2008). La flexibilité humaine, une nouvelle dimension dans l'évolution [Tese de doutorado, Université du Québec à Montréal]. Archipel. https://bit.ly/3EgrOdZ
Ferrara, L. (2021). A epistemologia da diferença [Apresentação de trabalho]. 30° Encontro Anual da Compós, São Paulo, São Paulo, Brasil.
França, V. (2002). Análises. In M. H. Weber, I. Bentz, & A. Hohlfeldt (Orgs.), Tensões e objetos da pesquisa em comunicação (pp. 286-293). Sulina.
Gibson, J. J. (1977). The theory of affordances. In R. Shaw, & J. Bransford (Eds.), Perceiving, acting and knowing: Toward an ecological psychology (pp. 67-82). Lawrence Erlbaum Associates.
Goldmann, L. (1964). Pour une sociologie du roman. Gallimard.
Goldmann, L. (1970). Dialética e cultura. Paz e Terra.
Honneth, A. (2003). Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. Editora 34.
Lévinas, E. (2007). Entre nous: Essais sur penser-à-l’autre. Grasset.
Marcondes Filho, C. (2011). Duas doenças infantis da comunicação: A insuficiência ontológica e a submissão à política. MATRIZes, 5(1), 169-178. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v5i1p169-178
Signates, L. (2018). A comunicação como ciência básica tardia: Uma hipótese para o debate. Revista E-Compós, 21(2), 1-21. https://doi.org/10.30962/ec.1387
Signates, L. (Org.). (2021). Epistemologia da Comunicação: Reflexões metateóricas sobre o propriamente comunicacional. Cegraf UFG.
Thagard, P. (1980). Against Evolutionary Epistemology. PSA, 1, 187-196. https://bit.ly/3V5dPNz
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.