Crise de signe - Le symbole dans le théâtre de Maeterlinck
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v5i10p59-69Palavras-chave:
Maeterlinck, Poétique, Signe, Symbole, ThéâtreResumo
L’œuvre de Maurice Maeterlinck présente cette caractéristique paradoxale d’être considérée comme l’une des plus importantes du mouvement symboliste alors que, dans le même temps, elle participe à l’invention d’un type de symbole – le symbole de l’œuvre – qui se révèle critique du symbolisme en général. Contrairement au symbole du dictionnaire, qui fonde sa valeur sur l’universalité, le symbole de l’œuvre tire sa valeur de sa spécificité. Ainsi, dans La Mort de Tintagiles, la porte, objet symbolique par excellence, perd sa valeur universelle de passage entre deux mondes, pour gagner une fonction : faire du langage, dans son phrasé même, le lieu dramatique d’une communication impossible.
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