As assimetrias de gênero no mercado de trabalho em jornalismo
um estudo sobre a participação feminina em redações do Amapá
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2019.153971Palavras-chave:
Mulheres Jornalistas, Jornalismo Regional, Feminização do Jornalismo, Relações de Trabalho, GêneroResumo
O movimento de feminização no jornalismo brasileiro acentuou-se após a segunda metade do século XX, impulsionado pelo processo de profissionalização − sobretudo com a implementação de cursos de graduação e obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão −, bem como pelas instabilidades do mercado profissional e das relações de trabalho. Esse movimento caracterizou-se de forma desigual nas ocupações de funções, cargos, remuneração, nos segmentos do mercado e em regiões geográficas. Esta reflexão analisa a participação das mulheres no jornalismo regional e suas assimetrias nas redações do Amapá. Aplicou-se survey online, durante o mês de maio de 2017. O estudo apontou relações desiguais de trabalho entre os gêneros com relação a salário, funções, qualificação profissional e tratamento tanto pela chefia quanto pelos pares. A maior parte das respondentes informou sofrer assédios moral e sexual.
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