Insurreição na garganta: (re)existência no corpo de Elza Soares

Autores

  • Lígia Moreira Moreli Serviço Social do Comércio - SESC-SP
  • Christine Mello Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2023.194572

Palavras-chave:

Elza Soares, Feminismo negro, Antirracismo, Performatividade negra, Ativismo micropolítico

Resumo

Este artigo reflete, a partir da ideia de ativismo micropolítico defendida por Suely Rolnik, estudos sobre feminismo negro, de Lélia Gonzalez, e memória, performance e agência de corpos negros, de Leda Maria Martins, sobre a dimensão de insurgência presente na trajetória de Elza Soares e como a estética política presente em seu trabalho, com especial destaque a partir do álbum A mulher do fim do mundo (2015), tem reverberado no Brasil contemporâneo, ecoando como voz coletiva especialmente em movimentos antirracistas e feministas.

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Biografia do Autor

  • Lígia Moreira Moreli, Serviço Social do Comércio - SESC-SP

    Gerente adjunta da unidade Pinheiros do SESC-SP, instituição em que atua há 15 anos. É graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

  • Christine Mello, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Curadora, pesquisadora e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo. Tem pós-doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (USP) e é doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.

Referências

Camargo, Z. (2018). Elza. LeYa.

Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Zahar.

Martins, L. M. (1997). Afrografias da memória: o reinado do rosário no Jatobá. Perspectiva & Mazza.

Martins, L. M. (2003). Performances da oralitura: corpo, lugar e memória. Língua e Literatura: Limites e Fronteiras, (26), 63-81.

Rolnik, S. (2018). Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. N-1 Edições.

Soares, E., & MC Rebecca. (2020). A coisa tá preta. Em A coisa tá preta. Som Livre.

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Publicado

2023-05-17

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Moreli, L. M., & Mello, C. (2023). Insurreição na garganta: (re)existência no corpo de Elza Soares. Novos Olhares, 12(1), 69-78. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2023.194572