La monstruosidad xenófoba de Lovecraft: racismo y radicalismo en las creaciones literarias de un conservador
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2023.204052Palabras clave:
Lovecraft, Xenofobia, Horror, Racismo, ConservatismoResumen
Este artículo busca analizar los aspectos xenófobo, radical, conservador y elitista en el escritor de cuentos de terror Howard Phillips Lovecraft. Su universo literario, su panteón teratológico, su mitología cósmica y su perspectiva filosófica pesimista tienen una profunda adherencia en nuestra cultura contemporánea, pero presentan elementos en su fundamento que dialogan con las creencias personales del escritor –en especial su posición sumamente problemática sobre ciertos temas. A partir de teóricos que promueven una mayor contextualización del pensamiento de Lovecraft, se intentará profundizar en el debate sobre sus creaciones y su persona, y relacionar las convicciones personales del autor con su universo creativo y su inserción en nuestro imaginario cultural.
Descargas
Referencias
Buhle, P. (1976). Dystopia as Utopia: Howard Phillips Lovecraft and the unknown content of american horror literature. Minnesota Review, 6, 118-131.
Crary, J. (2012). Técnicas do Observador: Visão e Modernidade no Século XIX. Rio de Janeiro: Contraponto.
Conley, G. (2017). Lovecraft’s Terrestrial Terrors: Morally Alien Earthlings. Revista Abusões, 4(4), 7-43.
Green, M. (Criadora); Peele, J. & Abrams, J. J. (Produtores). (2020) Lovecraft Country [Série]. HBO.
Hanegraaff, W. J. (2007). Fiction in the Desert of the Real: Lovecraft ‘s Cthulhu Mythos. Aries, 7, 85-109.
House, W. (2017). We Can’t Ignore H. P. Lovecraft’s White Supremacy: lovecraftian narratives of race persist in contemporary politics. Literary Hub. Recuperado de: https://bit.ly/3JiyhIb.
Joshi, S. T. (2014). A Vida de H. P. Lovecraft. São Paulo: Hedra.
Lovecraft, H. P. (2011). The Complete Works of H. P. Lovecraft. CthulhuChick.com. Recuperado de: https://bit.ly/3DicBbv)
Lovecraft, H. P. (1921). Nietzscheism and Realism. Hplovecraft.hu Disponível em: https://www.hplovecraft.hu/index.php?page=library_etexts&id=625&lang=angol
Markendorf, M. (2017). O Inimigo Sideral: A monstruosidade nas ficções cinematográficas com seres alienígenas. Revista Abusões, 4(4), 388-432.
McLuhan, H. M. (1977). A Galáxia de Gutenberg: a formação do homem tipográfico. São Paulo: Nacional.
McLuhan, H. M. (2007). Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix.
Münchow, T. (2017). Transgressing the Myth – H.P. Lovecraft’s Philosophy of Life and its Narrative Execution. An Essay. Disputatio philosophica, 19(1), 38-49.
Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento.
Silva. A. M. (2017). O Homus Lovecraftus contra a modernidade. Revista Abusões, 4(4), 44-68.
Singer, B. (2004). Modernidade, hiperestímulo e o início do sensacionalismo popular. In L. Charney & V. R. Schwartz (Orgs.), O Cinema e a Invenção da Vida Moderna. São Paulo: Cosac Naify.
Sodré, M. (2017). Pensar Nagô. Vozes.
Zacharias, A. C. (1996). Os Mitos de Cthulhu. Revista Megalon, 42.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Yuri Garcia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution CC Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.