Interdições Imaginárias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2012.55400Palavras-chave:
Imaginário, Interdição, Comunicação, Censura.Resumo
Pretendemos nos acercar da noção de imaginário como a esfera por excelência em que pode haver liberação do gozo, sendo o primeiro conceito-chave assumido. Defendemos que tal liberação refere-se a um circuito sobre o qual incide uma interdição, este sendo o segundo conceito central. A interdição possibilita ao mesmo tempo o momento da liberação e, em seguida, aquele de deslocamento. Este tema, acreditamos, é fundante da dinâmica comunicacional uma vez que ela é dada através do encontro possibilitado no imaginário e pelas dissonâncias geradas nesse campo também, que produzem conteúdos a comunicar, a interditar e deslocar. Exemplificamos com duas obras teatrais constantes do Arquivo Miroel Silveira que passaram por censura durante a década de 60, ambas de autoria de Molière, O doente imaginário (Le malade imaginaire) e Sganarelo ou o traído imaginário (Sganarelle ou le Cocu imaginaire).
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