Interdições Imaginárias

Autores

  • Andrea Limberto Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2012.55400

Palavras-chave:

Imaginário, Interdição, Comunicação, Censura.

Resumo

Pretendemos nos acercar da noção de imaginário como a esfera por excelência em que pode haver liberação do gozo, sendo o primeiro conceito-chave assumido. Defendemos que tal liberação refere-se a um circuito sobre o qual incide uma interdição, este sendo o segundo conceito central. A interdição possibilita ao mesmo tempo o momento da liberação e, em seguida, aquele de deslocamento. Este tema, acreditamos, é fundante da dinâmica comunicacional uma vez que ela é dada através do encontro possibilitado no imaginário e pelas dissonâncias geradas nesse campo também, que produzem conteúdos a comunicar, a interditar e deslocar. Exemplificamos com duas obras teatrais constantes do Arquivo Miroel Silveira que passaram por censura durante a década de 60, ambas de autoria de Molière, O doente imaginário (Le malade imaginaire) e Sganarelo ou o traído imaginário (Sganarelle ou le Cocu imaginaire).

 

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Biografia do Autor

  • Andrea Limberto, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo
    Doutora pela Escola de Comunicações e Artes da USP (2011) com a tese Coincidências da censura – figuras de linguagem e subentendidos nas peças teatrais do Arquivo Miroel Silveira, mestre pela mesma Escola (2006) estudando a sintaxe da imagem em movimento com O traçado da luz. É integrante de MidiATO – Grupo de Estudos de Linguagem: Práticas Midiáticas e do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Censura da USP (NPCC/ECA-USP).

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Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

ARTIGOS

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