Educação Permanente em Saúde Mental: Momentos Críticos na Análise do Processo Grupal

Autores

  • Gabriela Martins Silva Universidade de São Paulo
  • Ottar Ness Norwegian University of Science and Technology

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-4327e2834

Palavras-chave:

educação permanente, saúde mental, construcionismo social

Resumo

No contexto brasileiro, a literatura aponta a política de Educação Permanente em Saúde (EPS) como caminho para efetivação da Reforma Psiquiátrica. Contudo, a EPS é também um desafio, considerando sua proposta de estreita ligação com cada contexto no qual ocorre. Assim, este estudo teve como objetivo compreender como profissionais de saúde mental podem aprender conjuntamente em processos de EPS, identificando e entendendo as transformações conversacionais que ocorreram no processo interacional. Realizou-se, então, um processo de educação inspirado na política de EPS, com um grupo de oito profissionais de um Centro de Atenção Psicossocial. Esse processo foi analisado a partir da noção de momentos críticos, com uma orientação construcionista social. Ao fazê-lo, o momento crítico “Compartilhando o sentimento de paralisação” foi delimitado, considerando seus efeitos no processo conversacional. Com isso, discute-se que, mesmo em conversas que parecem saturadas pelos problemas, é possível identificar momentos generativos, construídos relacionalmente, por meio do diálogo.

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Publicado

2018-07-02

Edição

Seção

Psicologia Social

Como Citar

Silva, G. M., & Ness, O. (2018). Educação Permanente em Saúde Mental: Momentos Críticos na Análise do Processo Grupal. Paidéia (Ribeirão Preto), 28, e2834. https://doi.org/10.1590/1982-4327e2834