Inteligência emocional e desempenho no trabalho: um estudo com MSCEIT, BPR-5 e 16PF

Autores

  • Cláudia Cobêro Universidade São Francisco
  • Ricardo Primi Universidade São Francisco
  • Monalisa Muniz Universidade São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000300005

Palavras-chave:

Inteligência Emocional, Mayer-Salovey-Caruso-Emotional Intelligence Test (MSCEIT), Avaliação Psicológica, Processos Seletivos, BPR-5, 16PF, Validade

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo investigar a validade de uma medida de inteligência emocional correlacionando-a com medidas de inteligência, personalidade e desempenho profissional. Participaram do estudo 119 sujeitos, com idade entre 17 e 64 anos, de ambos os sexos e que trabalham em empresas situadas em municípios do interior do estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: Versão em Português do Mayer-Salovey-Caruso-Emotional Intelligence Test (MSCEIT), o Questionário Dezesseis Fatores da Personalidade (16PF), Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5), Avaliação de Desempenho respondido por duas pessoas (um supervisor e um colega). Os resultados apontam baixa correlação entre inteligência emocional e personalidade, bem como com inteligência. Indicam também que a faceta regulação das emoções se correlaciona com o desempenho profissional e apresenta validade incremental em relação à inteligência. Em suma conclui-se que a inteligência emocional constitui um tipo diferenciado de inteligência útil na avaliação psicológica no contexto organizacional.

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Publicado

2006-12-01

Edição

Seção

Pesquisas Empíricas

Como Citar

Cobêro, C., Primi, R., & Muniz, M. (2006). Inteligência emocional e desempenho no trabalho: um estudo com MSCEIT, BPR-5 e 16PF . Paidéia (Ribeirão Preto), 16(35), 337-348. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000300005