O sentido da morte para protestantes e neopetencostais

Autores

  • Ana Keila Mosca Pinezi Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000200008

Palavras-chave:

crenças religiosas, esperança, ritos de morte

Resumo

Este artigo tem por objetivo compreender e interpretar o sentido da morte para dois grupos evangélicos distintos, um neopentecostal da Igreja Internacional da Graça de Deus e outro protestante histórico de vertente presbiteriana, ambos localizados em Ribeirão Preto-SP. Foram realizadas etnografia em cultos e reuniões das denominações, entrevistas abertas com fiéis e observação participante. Os dados coletados foram analisados comparativamente. A pesquisa demonstrou que a noção de esperança dos presbiterianos está atrelada ao reencontro no céu e à vitória sobre a morte por meio da vida eterna e da segunda vinda de Jesus Cristo. A morte, entre eles, é desnaturalizada e ritualizada. Em contraposição, os neopentecostais vêem a morte como uma ruptura natural da vida, sem ritualizá-la no espaço sagrado. Para eles, a morte opõe-se à busca incessante, no presente, das bênçãos divinais, em especial as materiais e as relacionadas à cura do corpo.

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Publicado

2009-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pinezi, A. K. M. (2009). O sentido da morte para protestantes e neopetencostais . Paidéia (Ribeirão Preto), 19(43), 199-209. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000200008