Identificacao e Notificacao dos Maus-tratos Infantis no Setor Educacional
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-43272354201307Abstract
Este estudo teve como objetivos conhecer: (a) o que pensam os profissionais da educação com relação à notificação dos maus-tratos infantis; (b) o que fazem frente a esses casos; (c) suas alegações para não notificar. Participaram 22 diretores/coordenadores e 139 professores de escolas públicas de duas cidades do interior do Estado de São Paulo. Empregaram-se um questionário para a caracterização sociodemográfica e dos conhecimentos sobre o tema e uma questão aberta sobre o ato de notificar. A análise de dados, quantitativo-interpretativa, indicou que a maioria dos professores teve contato com casos suspeitos de maus-tratos que, majoritariamente, foram comunicados à direção; esta com maior frequência decidiu por não notificar, mas por tentar resolver a situação, conversando com os envolvidos e/ou encaminhando-os para tratamento. As principais razões para não notificar foram o medo e a falta de confiança no sistema de proteção. Desse modo, estão deixando de desempenhar o devido papel no sistema de proteção infantil.Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Regarding the availability of contents, Paideia adopts the Creative Commons License, CC-BY. With this licence anyone is allowed to copy and redistribute the material in any medium or format, as well as to remix, transform, and create from the material for any purpose, even commercial, giving the proper copyright credits to the journal, providing a link to the licence and indicating if changes have been made.
Partial reproduction of other publications
Quotations of more than 500 words, reproductions of one or more figures, tables or other illustrations must have written permission from the copyright holder of the original work for the reproduction specified in the Paidéia journal. Permission should be addressed to the author of the submitted manuscript. Secondarily obtained rights will not be transferred under any circumstance.