A Revolução de Jasmin entre rupturas e continuidades
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v11i1pe00112002Palavras-chave:
relações coloniais, discurso jornalístico, Tunísia, Primavera Árabe, Revolução de JasminResumo
Este artigo reflete sobre processos de ruptura e continuidade a partir da Revolução de Jasmim – as movimentações tunisianas da Primavera Árabe. Analisamos a relação entre a autoimolação de Mohamed Bouazizi após conflitos com a guarda tunisiana e sua imagem, seguida de uma seção de narrativas apresentadas pelo jornal britânico The Guardian, pensando as representações do episódio e de seus efeitos na mídia Ocidental e considerando as relações Oriente/Ocidente. Por fim, investigamos o contexto sociopolítico a fim de pensar o contexto colonial, a construção das identidades de colonizador e colonizado e os limites que colocam às mudanças. Aponta-se para rupturas na esfera simbólica, como a mudança do regime político, e continuidades no campo econômico, dada a dependência da Tunísia de investimentos estrangeiros e a continuidade da pobreza e desemprego, sobretudo de jovens universitários e moradores de cidades pequenas.
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