Ethos, símbolos e imaginário religioso de um grupo de praticantes de Jeet Kune Do
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i2p36-58Palavras-chave:
artes marciais, religiosidade, incorporação, imaginário, hibridaçãoResumo
Neste artigo realizamos um estudo de caso em um grupo de praticantes de Jeet Kune Do (JKD), arte marcial criada pelo ator e artista marcial Bruce Lee. Objetivam-se investigar o ethos e o imaginário dos praticantes de JKD na cidade de Montes Claros, localizada no sertão norte-mineiro, focalizando seus aspectos religiosos. Realizamos uma etnografia dos treinos no Instituto Erize de Artes Marciais, norteados pela antropologia de Clifford Geertz, e analisamos os símbolos iconográficos presentes no ambiente de treinamento, percebendo que os conceitos religiosos das tradições “orientais” representados nesses símbolos movimentam o imaginário religioso dos praticantes. São perceptíveis diferentes reações dos praticantes no contato com esses símbolos e conceitos de outras culturas, havendo vários tipos de hibridações culturais. Observamos que há um sentimento de pertencimento no grupo que favorece o surgimento de um ethos e uma visão de mundo próprias dos praticantes de JKD, onde a busca por eficácia e por uma autonomia criativa (fluir) são centrais.Downloads
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