Novas centrais sindicais: desafios e limites na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i2p119-143Palavras-chave:
novo sindicalismo, centrais sindicais, governo Lula, corporativismo, capitalismo sindicalResumo
Este artigo propõe a discussão sobre a redefinição do papel das centrais sindicais na sociedade brasileira com base na compreensão do sistema sindical contemporâneo, o qual incorpora características de continuísmo e de inovação observadas nas novas centrais sindicais que emergiram na última década. O campo de observação privilegia variações recentes da trajetória sindicalista, após o impacto da crise dos sindicatos na década de 1990, a qual despontou profundas mudanças nas relações entre o capital e o trabalho. Neste trabalho, as novas centrais sindicais representam uma ruptura com a força social assimilada por centrais sindicais tradicionais em outro referencial temporal, e projetam para o futuro da sociedade capitalista delineações institucionais que efetivam o diálogo das regulações complexas do trabalho. De forma analítica, este trabalho pretende apontar diferentes visões de sindicalismo difundido pelos representantes das novas centrais sindicais e identificar novas formatações do corporativismo sindical no Governo Lula, a fim de questionar suas práticas e interesses, e confrontá-las com a atuação de centrais sindicais tradicionais, isso por meio do material de pesquisa de campo. Esta plataforma de discussão traz uma perspectiva atualizada sobre as novas construções do sindicalismo.Downloads
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