Uma genealogia da categoria de monstro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i5p21-38Palavras-chave:
monstros, estigma, usuário de crackResumo
Este artigo tem como objetivo discutir a categoria de “monstro”. Será debatido como historicamente ocorreu a percepção, o estigma e o tratamento dado àquelas pessoas ou grupos que fogem dos padrões considerados normais pela sociedade. Os monstros serão aqui definidos como pessoas que transgridem o limite natural, definidos moral e socialmente como aberração, vistos como se fossem uma violação em relação às leis da natureza e da sociedade. Teceremos um debate de como se constituiu historicamente o sentimento de medo em relação a essas pessoas e quais foram as formas de tratamento dadas a estes indivíduos na Idade Média e na Idade Clássica. Em meados do século XIX, surgiram novas tipologias de classificação, como as teses sobre o criminoso nato defendidas pela Escola Italiana de Criminologia. Por fim, será discutido o estigma em relação ao usuário de crack, representado pela mídia como se fosse um monstro contemporâneo. Para tal, realizou-se revisão bibliográfica com autores que trabalham com essa temática, tendo como principal expoente Michel Foucault.
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