Nossos erros me afetam? Efeito de informações negativas na identificação com endogrupo e na autoestima
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-656420170051Palavras-chave:
consistência cognitiva, dissonância cognitiva, autoestima implícitaResumo
Teorias clássicas sobre consistência cognitiva recentemente têm sido exploradas enquanto processos não apenas intraindividuais, mas influenciados por aspectos grupais. Tendo em vista a tendência humana ao enaltecimento pessoal e grupal e a teoria unificada de cognição social implícita, informações negativas a respeito do endogrupo têm potencial de gerar inconsistência por meio da dissonância cognitiva e de desbalanceamento. Para testar as funções protetivas da consistência cognitiva diante das ameaças à avaliação positiva do endogrupo, 156 participantes passaram por pré e pós-teste de autoestima e por manipulação experimental de ameaça ou neutra. Não houve diferença significativa na autoestima dos participantes, nem no estado afetivo. Nos grupos experimentais, embora apontassem os comportamentos como negativos, muitos alegaram ser esperteza e jeitinho brasileiro. Pesquisas sobre dissonância apontam que, quando o objeto da redação contra-atitudinal é uma norma cultural, os efeitos da dissonância e a possibilidade de mudança de atitude são minimizados. Resultados serão discutidos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo de Psicologia USP está licenciado sob uma Licença Creative Commons BY-NC, exceto onde identificado diferentemente.
A aprovação dos textos para publicação implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação para a revista Psicologia USP, que terá a exclusividade de publicá-los primeiramente.
A revista incentiva autores a divulgarem os pdfs com a versão final de seus artigos em seus sites pessoais e institucionais, desde que estes sejam sem fins lucrativos e/ou comerciais, mencionando a publicação original em Psicologia USP.