Do indesejável ao inevitável: a experiência vivida do estigma de envelhecer na contemporaneidade

Autores

  • Virgínia Moreira Universidade de Fortaleza
  • Fernanda Nícia Nunes Nogueira Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000100009

Palavras-chave:

Envelhecimento, Estigma, Fenomenologia

Resumo

Este artigo discute o processo de envelhecimento na contemporaneidade ocidental a partir de uma pesquisa fenomenológica realizada com sujeitos colaboradores que se encontram na fase da maturidade. Os resultados apontam para a compreensão do envelhecimento como uma experiência ambígua e também estigmatizada, na medida em que se traduz na identificação com um estereótipo negativo e com a recusa de ser portador de uma marca que inferioriza ou exclui: ser velho. Envelhecer num cenário marcado pelo culto à juventude e à beleza, que impõe um padrão estético como ideal a ser conquistado por todos, transforma essa experiência, que é um fenômeno biológico inevitável, em um fenômeno cultural da ordem do indesejável.

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Publicado

2008-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Do indesejável ao inevitável: a experiência vivida do estigma de envelhecer na contemporaneidade. (2008). Psicologia USP, 19(1), 59-79. https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000100009