Movimentos juvenis, ativismo digital e novas morfologias associativas: a atuação da União da Juventude Socialista (UJS) no período pós-2013
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.20.2024.226042Palavras-chave:
Movimentos sociais, União da Juventude Socialista, CiberativismoResumo
Este artigo expõe os resultados de pesquisa que, por meio de análise documental, questionários, entrevistas e monitoramento de redes, buscou entender o modo como a União da Juventude Socialista (UJS) se adaptou ao ativismo digital, especialmente no cenário pós-2013, marcado por intensa polarização política. Organização juvenil das mais antigas do país, a UJS cresceu e enraizou-se utilizando meios analógicos e esquemas orgânicos presenciais para aglutinar e organizar a juventude. A análise de sua trajetória nos últimos anos revela que a adoção dos novos métodos de mobilização pela internet não substituiu a experiência acumulada anteriormente. Construíram-se repertórios híbridos que, ao combinar métodos on-line e off-line, resultaram em certa ubiquidade - uma presença constante “nas redes e nas ruas”. Ao descrever a forma como a UJS se adaptou às ambiências virtuais, elencando potencialidades e desafios, este estudo de caso lança luz sobre os impactos do ciberativismo, especialmente entre os movimentos juvenis, para a reconfiguração das lutas sociais na contemporaneidade.
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