A acumulação primitiva no Portugal pré-industrial e o Império Ultramarino Português
debates historiográficos acerca da colonização do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/ran.v0i6.88879Palavras-chave:
Antigo Sistema Colonial, Império Português, Mercantilismo, Centralidade, Liberalidade régia, Autoridades negociadasResumo
A tese de Fernando Antonio Novais “Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808)” possibilitou o surgimento de profícuos debates historiográficos e o desenvolvimento de uma complexa gama de estudos sobre os mais diversos aspectos da colonização brasileira, e sobre a organização política, econômica e social de Portugal na época moderna. Novais, a partir de uma perspectiva marxista, privilegiou questões como a utilização da mão de obra escrava negra, o exclusivo metropolitano, a exploração comercial, a centralização absolutista e o mercantilismo, dentro da lógica do Antigo Sistema Colonial.
Nesse sentido, propondo um alargamento das ideias de Novais, buscaremos estudar esse período por uma ótica imperial, com a constituição do Império Ultramarino Português. E, para tanto, torna-se fundamental analisar conceitos e noções que foram introduzidos ou resignificados, como a questão do centro-periferia; a lógica da “economia” das mercês e da liberalidade régia; e a importância das autoridades negociadas e do poder local, pontos indispensáveis para a discussão, uma vez que podem funcionar como chaves para se desvendar as complexas redes de poder formadas dentro do Império Português.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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