Avaliação do alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores e a relação com lesões e performance em patinadores
DOI:
https://doi.org/10.11606/1807-5509202000030419Palavras-chave:
Patinação, Extremidade inferior, Desempenho atlético, Educação Física e treinamentoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar o alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores de patinadores artísticos sobre rodas e verificar a relação com o histórico de lesões e performance. Foram avaliadas 31 patinadoras (15,7±4,8 anos; 8,2±4,4 anos de prática da modalidade), acerca do alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores (instrumento MADAAMI-P), do histórico de lesões e da performance (questionário). As análises estatísticas descritivas (média, desvio padrão, frequências) e inferenciais (teste de Shapiro-Wilk, correlação de Pearson/Spearman, teste t dependente/Wilcoxon, alpha=0,05) foram realizadas no software SPSS v. 20.0. Os resultados indicam que o início da fase competitiva
se dá por volta dos nove anos (9,1±3,1 anos), na frequência de quatro treinos semanais (4,4±0,7 treinos/semana), com ampla quantidade de medalhas obtidas no último ano (n=231). Quanto às lesões em membros inferiores, estas totalizaram 28, e os principais acometimentos envolveram joelho (n=09) e tornozelo (n=08), comumente relacionados à distensão e/ou estiramento (n=07). O alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores foi de bom a excelente (escore mínimo de 53 e máximo de 99%). As correlações entre o alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores com o histórico de lesões e com a performance não foram estatisticamente significativas, tanto quando avaliado o movimento
de flexão, como quando o de semiflexão de joelhos, seja em relação ao alinhamento do arco do pé, do joelho ou da pelve. Conclui-se que o alinhamento articular dinâmico dos membros inferiores não é determinante de lesões na patinação nem de baixo desempenho na modalidade.
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