Potencialização pós-ativação melhora o desempenho no remoergômetro

Autores

  • Darlan de Almeida Santana Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Antônio Túlio Ferreira Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • José Matheus Tavares Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Michel Felipe Silva Gusmão Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Paolo Veiga Sirieiro Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Humberto Miranda Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Musculação e Treinamento de Força, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Laboratório de Desempenho, Treinamento e Exercício Físico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2023e37181337

Palavras-chave:

Exercícios tradicionais, Alta intensidade, Nível de força, Militares

Resumo

O presente estudo teve o objetivo de avaliar o efeito de exercícios para membro superior e inferior de alta intensidade no teste de 500m contra o relógio no remo ergômetro. Foram recrutados 11 militares homens da Marinha do Brasil (idade, 26,16 ± 3,40 anos; peso, 76,10 ± 6,09 quilos, altura, 1,77 ± 0,03 metros, IMC, 22,22 ± 1,85 kg/m²). Na primeira sessão realizaram o protocolo tradicional de 500 metros no remo ergômetro com maior esforço possível contra o relógio e, na segunda sessão, realizaram o mesmo protocolo, com a execução de 3 repetições máximas na remada aberta e no agachamento Smith antes do remo ergômetro (protocolo PPA). Para análise estatística foi realizado um teste t e o nível de significância adotado foi de p < 0,01. Os resultados mostram uma melhora significativa de 1,2% no protocolo PPA. Além disso, quando o grupo foi separado entre os mais fortes e os mais fracos, o tamanho do efeito (TE) mostrou maior magnitude da PPA para o grupo mais forte (TE = - 0,35, pequeno vs TE = - 0,33, trivial). Sendo assim, concluímos que a realização de exercícios tradicionais de alta intensidade antes do teste de 500 metros no remo ergômetro, potencializa o desempenho no tempo total, sendo os indivíduos mais fortes, os mais beneficiados da PPA.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Santana, D. de A., Silva, A. T. F., Tavares, J. M., Gusmão, M. F. S., Sirieiro, P. V., & Miranda, H. . (2023). Potencialização pós-ativação melhora o desempenho no remoergômetro. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 37, e37181337. https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2023e37181337