Nada mais humano do que o direito a ser corpo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.v35inespp7-14Palavras-chave:
NDH-EEFE-USP, Direitos humanos, Desenvolvimento humano, Escola, CorporeidadeResumo
Este ensaio tem como objetivo propor demandas para estudos que podem compor o contexto reflexivo a ser incentivado pelo Núcleo de Direitos Humanos (NDH) da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP). Sobre a ótica do acesso e da promoção da educação em direitos humanos como temática, adota os direitos que NDH selecionou para contemplar ações educativas na EEFE-USP: acesso, igualdade, liberdade, proteção e permanência. Assume que os direitos humanos, ao mesmo tempo que fundamentam, mantêm uma relação de sinergia com o desenvolvimento humano. E mais, desenvolvimento e direitos, apenas serão alcançados a partir do entendimento do corpo que somos. Mais especificamente, sobre o desenvolvimento e os direitos, sugere uma reflexão com base nos pilares apresentados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Para o corpo que somos, menciona a noção de corporeidade. Ainda, propõe uma reflexão a partir da fenomenologia e das ciências cognitivas. Apoiado na compreensão
que a escola é um espaço importante na formação do ser humano, cuja relação desenvolvimento humano, corpo e direitos humanos pode ser valorizada e explorada, apresenta uma reflexão sobre o mover-se corporal dentro de um modelo de Escola Ativa proposto pelo PNUD. Por fim, conclui que as reflexões propostas são necessárias e atuais, pois enfatizam a experiência que é possível ser vivida pela corporeidade. Isso é fundamental para o desenvolvimento e a garantia dos direitos.
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