Efeito agudo de uma sessão de body balance na amplitude de movimento articular de membros inferiores e na percepção subjetiva de esforço

Autores

  • Josinaldo Jarbas da Silva Universidade Nove de Julho. Educação Física, São Paulo, SP, Brasil. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Guarulhos, SP, Brasil.
  • Willy Andrade Gomes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Sorocaba, SP, Brasil.
  • Leandro Borelli de Camargo Faculdade de Ciências da Saúde, Piracicaba, SP, Brasil. Fundação de Ensino Octávio Bastos, Boa Vista, SP, Brasil.
  • Daniel Alves Corrêa Faculdade de Ciências da Saúde, Piracicaba, SP, Brasil. Centro Educacional de Tecnologia Paula Souza, Itapeva, SP, Brasil.
  • Charles Ricardo Lopes Faculdade de Ciências da Saúde, Piracicaba, SP, Brasil. Faculdade Adventista de Hortolândia, Hortolândia, SP, Brasil.
  • Roberto Aparecido Magalhães Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil.
  • Guanis de Barros Vilela Junior Faculdade de Ciências da Saúde, Piracicaba, SP, Brasil.
  • Paulo Henrique Marchetti California State University Northridge. Department of Kinesiology, Northridge, CA, Estados Unidos.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2024e38191517

Palavras-chave:

Flexibilidade, Alongamento dinâmico, Mobilidade

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a sessão de body balance (BB) na amplitude de movimento passiva (ADMP) das articulações do tornozelo, joelho, quadril e percepção subjetiva de esforço (PSE). Treze homens (idade: 21±4 anos, estatura: 176,5±4 cm e massa corporal total: 72,6±13 kg) fisicamente ativos e inexperientes com o BB. Após a definição do membro inferior dominante a amplitude de movimento passivo (ADMP) do quadril, joelho e tornozelo foi avaliada antes da sessão de BB (PRÉ) seguida pelo questionamento da percepção subjetiva de esforço (PSE - PRÉ). A sessão de BB teve duração de 45 minutos e intensidade auto selecionada. Após a sessão BB a ADMP do quadril, joelho e tornozelo nas diferentes condições: imediatamente após (PÓS0), cinco minutos após (PÓS5), dez minutos após (PÓS10) e quinze minutos após (PÓS15) foi avaliada. Após os 15 minutos da sessão de BB os sujeitos foram questionados sobre sua PSE durante a sessão. Os resultados mostraram que a sessão de BB foi suficiente para aumentar a ADMP das articulações do tornozelo entre as condições (PRÉ: 12,46°±1,43 vs PÓS0: 17,23°±1,40; P=0,015 e PRÉ: 12,46°±1,43 vs PÓS5: 15,61°±1,29; P=0,034), e do joelho nas condições: (PRÉ: 152°± 2,30 vs PÓS5: 159,07°±1,73; P=0,045) por 10 minutos, mas não para o quadril. Foi verificado aumento significante entre as condições: (PRÉ: 0,3±0,4 U.A vs PÓS: 5,6±0,6 U.A, respectivamente, P=0,001) na PSE. Conclui-se que uma sessão de BB aumenta a PSE 15 minutos após e ADMP das articulações de tornozelo e joelho por até 5 minutos após a sessão.

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Publicado

2024-08-08

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Seção

Artigos

Como Citar

Silva, J. J. da ., Gomes, W. A., Camargo, L. B. de, Corrêa, D. A., Lopes, C. R., Magalhães, R. A. ., Vilela Junior, G. de B. ., & Marchetti, P. H. (2024). Efeito agudo de uma sessão de body balance na amplitude de movimento articular de membros inferiores e na percepção subjetiva de esforço. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 38, e38191517 . https://doi.org/10.11606/issn.1981-4690.2024e38191517