Método de Valoração Contingente e modelo beta: uma visão econômica contábil para o dano ambiental do Estaleiro Atlântico Sul
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-057x201802900Palavras-chave:
Método de Valoração Contingente, modelo beta, dano ambiental, contabilidade aplicada ao setor públicoResumo
O objetivo deste trabalho é aplicar o modelo beta como forma alternativa ao Método de Valoração, a fim de estimar a Disposição a Pagar (Willingness to Pay - WTP, na sigla em inglês) do bem ambiental de modo que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE) possa fiscalizar o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) como uma externalidade ambiental negativa, discutido neste trabalho a partir de uma perspectiva contábil. A metodologia é exploratória, e o modelo de regressão beta foi utilizado na valoração contingente para estimar o bem ambiental. Os resultados permitiram estimar o valor do manguezal de Ipojuca em US$ 134.079.793,50 e o valor do dano ambiental causado pelo estaleiro ao bem público foi avaliada em US$ 61.378.155,37. Este último valor é objeto de interesse para o órgão fiscalizador. No entanto, o valor estimado final do manguezal de Ipojuca fomenta uma discussão sobre as implicações do ponto de vista contábil, como a atribuição de valor monetário a um bem público que não possui valor financeiro, problemas de conceituação e valoração de bens públicos para patrimônio governamental. Conclui-se que o modelo de regressão beta para estimar a WTP para valoração contingente servirá como contribuição para a pesquisa sobre técnicas de mensuração contábil para bens públicos.Downloads
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