Profissão atuarial e seguridade social no Brasil da Primeira República à Era Vargas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-057x201909010Palavras-chave:
história da profissão atuarial, seguridade social, formação de atuários, previdência social brasileiraResumo
O objetivo deste trabalho foi compreender as relações entre a consolidação da profissão atuarial e as políticas de seguridade social no Brasil, da Primeira República à Era Vargas. De modo geral, há escassa literatura sobre a história da profissão atuarial no Brasil. Especificamente, não há trabalho que aborde a relação entre o desenvolvimento da profissão atuarial e as políticas de seguridade social no momento crucial de ampliação do seguro social brasileiro, durante a Era Vargas. Este trabalho contribui para suprir tal lacuna. De tempos em tempos, reformas da seguridade social brasileira são debatidas. O papel dos atuários em tal discussão é pouco compreendido. Entretanto, tais profissionais, historicamente, foram essenciais para as políticas de seguridade. Este artigo lança luzes sobre essa história. O texto poderá ampliar o conhecimento sobre a história da profissão atuarial e das suas relações com as políticas de seguridade social no Brasil. Este é um trabalho histórico, construído com base em documentação primária. Foram pesquisadas fontes sobre as organizações atuariais de previdência social no Brasil e sobre os profissionais atuários que compuseram seus quadros. As referências às trajetórias profissionais dos atuários foram cruzadas e consideradas à luz das informações colhidas sobre a atuação das instituições que os empregaram. A análise foi qualitativa e o material foi interpretado com apoio da bibliografia referenciada. Este artigo evidencia que a consolidação da profissão atuarial se deu a partir da participação dos engenheiros-atuários nas organizações públicas que subsidiaram as políticas de varguistas de seguridade social. O trabalho também contribui para ampliar os conhecimentos sobre a história da profissão atuarial no Brasil da Primeira República à Era Vargas (1930-1945).
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