Efeitos das características habilitantes do controle orçamentário no capital psicológico de gestores com responsabilidade orçamentária
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-057x20221753.enPalavras-chave:
orçamento, controle habilitante, capital psicológico, controle gerencial, desempenho organizacionalResumo
Este estudo investiga a influência das características habilitantes do controle orçamentário no capital psicológico de gestores com responsabilidade orçamentária. No contexto orçamentário, são incipientes os estudos que analisam os efeitos das características habilitantes do controle orçamentário nos estados mentais dos indivíduos no trabalho, lacuna teórica explorada na pesquisa. A pesquisa avalia os efeitos interativos e multidimensionais do controle orçamentário habilitante no capital psicológico. Avança na literatura ao indicar quais características exercem maior influência no capital psicológico e suas dimensões. Os resultados fornecem evidências dos efeitos capacitadores do controle orçamentário habilitante nas capacidades psicológicas de gestores que têm responsabilidade orçamentária, refletindo positivamente em suas crenças de autoeficácia, esperança, otimismo e resiliência para alcançar os objetivos e resultados organizacionais desejados, o que tende a impactar o desempenho dos indivíduos no trabalho, assim como da organização. Realizou-se levantamento em uma empresa de capital aberto que atua no Brasil, com abordagem quantitativa dos dados (modelagem de equações estruturais). A amostra analisada compreendeu 85 gestores de nível médio de diferentes áreas da organização. A possibilidade de ajustar relatórios orçamentários e acessar informações detalhadas sobre desvios orçamentários (capacidade de reparo), assim como de realizar gastos não previstos no orçamento e ajustar os pressupostos orçamentários originais (flexibilidade orçamentária), contribui positivamente para a promoção do capital psicológico dos gestores. Contudo, isso não ocorre com a transparência interna e a transparência global. No contexto estudado, o benefício da capacidade de reparo se dá principalmente em termos de autoeficácia, resiliência e esperança, enquanto o benefício da flexibilidade se dá, principalmente, em termos de otimismo e esperança. Esses resultados contribuem para as organizações desenharem seus sistemas de controle gerencial de modo que possam desenvolver o capital psicológico de seus colaboradores e, assim, obter os benefícios esperados desse desenvolvimento.
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