Mecanismos de controle gerencial, imprevisibilidade ambiental e resiliência organizacional

Autores/as

  • Anderson Betti Frare Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, Rio Grande, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4602-7394
  • Felipe Kopp Leite Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Administração, Florianópolis, SC, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0150-406X
  • Ana Paula Capuano da Cruz Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, Programa de Pós-Graduação em Contabilidade, Rio Grande, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6064-1614
  • Lívia Castro D’Avila Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, Programa de Pós-Graduação em Contabilidade, Rio Grande, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8622-5416

DOI:

https://doi.org/10.1590/1808-057x20221677.en

Palabras clave:

controle gerencial, controles formais, controles informais, imprevisibilidade ambiental, resiliência organizacional

Resumen

Este artigo analisa o papel de mecanismos de controle (formais e informais) no fomento à resiliência organizacional (proativa e reativa) de startups de tecnologia financeira (fintechs), considerando o efeito moderador da imprevisibilidade ambiental. Primeiro, existem poucas evidências sobre mecanismos de controle formais e informais no âmbito da resiliência organizacional. Segundo, os estudos de controles gerenciais enfocam algumas abordagens de resiliência, porém, não abordam a resiliência sobre a ótica proativa e reativa. Terceiro, a literatura sobre os efeitos da imprevisibilidade ambiental em organizações contemporâneas, como as fintechs, ainda é limitada. Por um lado, acrescentam-se novas evidências para a literatura de controle gerencial e resiliência organizacional, amplia-se o entendimento de antecedentes da resiliência em startups e proporcionam-se insights sobre os efeitos da imprevisibilidade ambiental no alinhamento entre controles gerenciais e objetos de controle. Por outro lado, são fornecidos insights de mecanismos de controle que as fintechs podem se beneficiar para desenvolver resiliência organizacional, tanto para antecipar e se preparar quanto para agir e apresentar respostas diante de interrupções nos negócios e momentos incertos. Os achados beneficiam a construção e desenvolvimento da resiliência em fintechs, o que se torna vital para que essas startups consigam sobreviver e consolidar-se no mercado financeiro. Os dados foram coletados por survey e analisados a partir de modelagem de equações estruturais. Uma análise adicional foi conduzida via análise qualitativa comparativa de conjuntos difusos (em inglês, fuzzy set). Os principais resultados revelam que: (i) mecanismos de controle formais e informais fomentam a resiliência organizacional proativa e reativa; (ii) em cenários de alta imprevisibilidade ambiental, maior atenção dedicada aos controles informais resulta em maiores níveis de resiliência proativa; e (iii) existem quatro (cinco) configurações organizacionais que levam as fintechs a alta resiliência proativa (reativa).

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Publicado

2023-06-02

Número

Sección

Artículos Originales

Cómo citar

Frare, A. B., Leite, F. K., Cruz, A. P. C. da, & D’Avila, L. C. (2023). Mecanismos de controle gerencial, imprevisibilidade ambiental e resiliência organizacional. Revista Contabilidade & Finanças, 34(91), e1677. https://doi.org/10.1590/1808-057x20221677.en