Quando os controles importam: evidências da associação não linear entre as Deficiências de Controles Internos e a Qualidade de Auditoria
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-057x20231692.enPalavras-chave:
deficiências de controles internos, qualidade de auditoria, regulação em auditoria, governança corporativa, informações financeirasResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre as Deficiências de Controles Internos (DCIs) e a Qualidade de Auditoria (QA). O artigo preenche uma lacuna na literatura nacional, pois apresenta evidências de associação entre as Deficiências de Controles Internos reportadas e as principais proxies de QA. O estudo é relevante porque evidencia a inexistência de associação contemporânea entre as DCIs reportadas e a QA das empresas brasileiras negociadas em bolsa de valores, mas verificou uma associação defasada entre essas variáveis. Diferente dos estudos anteriores, observou-se que as DCIs reportadas no ano anterior podem funcionar como uma Red Flag de Auditoria no ano corrente, contribuindo assim com a avaliação de risco dos contadores, auditores, membros de comitês de governança e da auditoria e reguladores. O estudo, documental e descritivo, com abordagem quantitativa, analisou dados de uma amostra de 257 empresas negociadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3) no período de 2010-2018. Os dados foram avaliados a partir de modelos de regressão com dados em painel, logístico e binomial negativo. Os resultados evidenciaram que, apesar de existirem diferenças significativas entre as proxies de QA das empresas que reportaram DCIs e as que não o fizeram, não há associação contemporânea e estatisticamente significativa entre a divulgação de DCIs e as proxies de QA. Entretanto, observou-se que o audit delay e a probabilidade de envolvimento em um Processo Administrativo Sancionador (PAS) estão associados à quantidade de DCIs reportadas no ano anterior.
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