A distribuição da terra, a organização da família camponesa e a produção no município de Patzicía, CH, Guatemala
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2021.184861Palavras-chave:
Terra, campesinato, capitalismo, agriculturaResumo
Este artigo apresenta e discute, apoiado em um caso empírico, um dos elementos centrais na conceituação do campesinato: a terra. A partir dessa discussão, aborda-se a família camponesa, seus processos de produção e reprodução social. Ademais, discute-se o panorama geral da distribuição espacial da atividade agrícola e, como consequência, o acesso e a disposição da terra no município de Patzicía, pois expressam a maneira pela qual a lógica do mercado capitalista global, não apenas penetrou, e penetra, nas comunidades locais, mas também configura e medeia as relações dentro e fora da unidade camponesa, ou seja, a organização interna da unidade camponesa e os vínculos e relações com seus arredores sociais e físicos. Nesse contexto, para os camponeses, o acesso à terra se torna difícil, quando não impossível. O objetivo do presente artigo é apresentar uma contextualização sobre a distribuição capitalista dos meios de produção, principalmente da terra, suas consequências na precariedade e a transformação da vida das famílias camponesas, assim como as respostas e possíveis alternativas que eles têm no nível local. Sobre a perspectiva metodológica que se seguiu neste estudo, foi escolhida a qualitativa, com base etnográfica a partir de um estudo de comunidade. Logo, a comunidade de estudo consistiu nas famílias camponesas, no município de Patzicía, CH, Guatemala.
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