¿Quiénes son los científicos y dónde están? La composición institucional y de género de la comunidad científica brasileña (años 50)
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb20231021117134Palabras clave:
Género, instituciones científicas, formación profesional, desarrollismo, década de 1950Resumen
El objetivo de este artículo es analizar la composición institucional y de género de la comunidad científica brasileña a partir de los datos recogidos por la Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) en la década de 1950 en Brasil, en particular una encuesta publicada en 1957, que nombraba por primera vez a los investigadores, sus instituciones de trabajo, localización, área de actividad y especialidades. En este sentido, se trazó una cartografía sociogeográfica de lo que se denominó comunidad científica. La discusión se sitúa en el contexto de la política desarrollista, buscando comprender cómo Capes actuó en la institucionalización de la ciencia brasileña en el período, con énfasis en sus primeros años de funcionamiento y en la elaboración de la encuesta. Como fuentes, se utilizaron informes, boletines y encuestas publicados por Capes.
Descargas
Referencias
Andrade, A. M. R. de. (1999). Físicos, Mésons e Política: a dinâmica da ciência na sociedade. São Paulo: Hucitec; Museu de Astronomia.
Azevedo, N., & Ferreira, L. O. (2012). Os dilemas de uma tradição científica: eEnsino superior, ciência e saúde pública no Instituto Oswaldo Cruz, 1908-1953. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 19(2), 581-610.
Barroso, C. (1975a). A participação da mulher no desenvolvimento científico brasileiro. Ciência e Cultura, 27, 613-620.
Barroso, C. (1975b). Porque tão poucas mulheres exercem atividades científicas. Ciência e Cultura, 27, 703-711.
Barroso, C. L. de M., & Mello, G. N. de. (1975). O acesso da mulher ao ensino superior brasileiro. Cadernos de Pesquisa, 15, artigo 15.
Botelho, A. J. J. (1999). Da utopia tecnológica aos desafios da política científica e tecnológica: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1947-1967). Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14(39), 139-154. https://doi.org/10.1590/S0102-69091999000100008
Córdova, R. de A. (1998). Capes: origem, realizações, significações (Vol. 1). Brasília: Capes.
Coutinho, A. (s. d.). Anisio Espinola Teixeira (verbete). Dicionário CPDOC. Recuperado em 14 de maio de 2022, de http://fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/anisio-espinola-teixeira.
Coutinho, D. S. (2010). Universidade, ciência, universitários: caracterização social e escolar dos estudantes de química da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1939-1968). Dissertação de Mestrado, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Cunha, L. A. (2007). A universidade crítica: o ensino superior na república populista (3ª ed.). São Paulo: Editora Unesp.
Dantes, M. A. M. (2001). Espaços da Ciência no Brasil: 1800-1930. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. https://doi.org/10.7476/9786557081570
Dantes, M. A. M., Figueirôa, S. F. de M., & Lopes, M. M. (2011). Sciences in Brazil: an Overview from 1870-1920. In D. Krause, & A. Videira (Orgs.). Brazilian Studies in Philosophy and History of Science (Vol. 290, pp. 95-105). Springer Netherlands. https://doi.org/10.1007/978-90-481-9422-3
Draibe, S. (2004) Rumos e metamorfoses: estado e industrialização no Brasil (1930-1960). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Ferreira, L. O., & Azevedo, N. (2013). Sucesso e fracasso das faculdades de Filosofia: Ciência, cientistas e universidade no Brasil, 1930-1960. Locus, Revista de História, 18(2), 283-310.
Ferreira, L. O., Azevedo, N., Kropf, S., de, W. H. C., Cruz, O., & Cruz, F. O. (2003). Entre o “básico” e o “aplicado”: práticas e tradições de pesquisa no Instituto Oswaldo Cruz (1930-1970). Anais XXII Simpósio Nacional de História (pp. 1-6). João Pessoa, Paraíba. Recuperado de https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548177543_b511238a0525ba5bfd4cc09ab3a02985.pdf
Ferreira, L. O. et al. (2008). Institucionalização das ciências, sistema de gênero e produção científica no Brasil (1939-1969). História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol. 15, nº suppl, 43–71.
Gomes, A. C. V. (2013). Uma ciência moderna e imperial: A fisiologia brasileira no final do século XIX (1880-1889). Rio de Janeiro; Campina Grande: Editora Fiocruz; EdUEPB; Fino Traço Editora.
Gouvêa, F. (2010). O primeiro decênio da Capes: Uma campanha extraordinária (1951-1960). Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 91(229), artigo 229. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.91i229.628
Gouvêa, F., & Mendonça, A. W. P. C. (2006). A contribuição de Anísio Teixeira para a institucionalização da pós-graduação no Brasil: Um percurso com os boletins da Capes. Perspectiva, 24(1), artigo 1. https://doi.org/10.5007/%x
Heinz, F. M. (2006). Por outra história das elites. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
Ianni, O. (1977). Estado e planejamento econômico no Brasil (1930-1970) (2ª ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Lima, J. P. C. (1941). Instituto Adolfo Lutz. Revista do Instituto Adolfo Lutz.
Lopes, M. M. (2020). A busca de petróleo no Brasil nas obras de Euzébio Paulo de Oliveira (1917-1940). Anais 17o Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. Recuperado de https://www.17snhct.sbhc.org.br/resources/anais/11/snhct2020/1588697339_ARQUIVO_c37dec39a5d6183b12228923361e2358.pdf
Mendonça, A. W., Xavier, L. N. (Orgs.). (2008). Por uma política de formação do magistério nacional: o Inep/MEC dos anos 1950/1960. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Morel, R. L. de M. (1979). A pesquisa científica e seus condicionamentos sociais. Rio de Janeiro: Achiamé.
Romani, J. P. (1982). O Conselho Nacional de Pesquisas e Institucionalização da pesquisa científica no Brasil. In S. Schwartzman (Org.). Universidades e instituições científicas no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CNPq.
Rossi, D. S., Ferreira, L. O., & Azevedo, N. (2021). Sociabilidades intelectuais, mediação cultural e recrutamento de mulheres em instituições científicas no Rio de Janeiro (1940-1960). Estudos Ibero-Americanos, 47(3), e40388. https://doi.org/10.15448/1980864x.2021.3.40388
Schwartzman, S. (1979). Formação da comunidade científica no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional e Finep.
Shinn, T., & Ragouet, P. (2008). Controvérsias sobre a ciência: por uma Sociologia transversalista da atividade científica. São Paulo: Editora 34.
Stepan, N. (1976). Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política de investigação científica e médica. Rio de Janeiro: Artenova Ed.
Tabak, F. (1996). Obstáculos a superar. Ciência e Cultura, 20(115), 40-47.
Teixeira, A. (1946). Sugestões para um plano de auxílio ao ensino superior do país. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV.
Tosi, L. (1981). A mulher brasileira, a universidade e a pesquisa científica. Ciência e Cultura, 33(2), 167-177.
Trigo, M. H. (1994). A mulher universitária: códigos de sociabilidade e relações de gênero. In C. Bruschini, & B. Sorj (Orgs.). Novos olhares: mulheres e relações de gênero no Brasil (pp. 89-110). Imperatriz: Marco Zero Ed.
Trigo, M. H. (1997). Espaços e tempos vividos: Estudo sobre os códigos de sociabilidades e relações de gênero na Faculdade de Filosofia da USP (1934-1970). Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Varela, A. G., Domingues, H. M. B., & Coimbra, C. A. (2013). A circulação internacional dos cientistas brasileiros nos primeiros anos do CNPq (1951-1955). Revista Brasileira de História da Ciência, 6(2), 301-319.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Daiane Rossi
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.