Turning over ruins: misery and archaism in Sérgio Ferro

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v14i14p97-123

Keywords:

Sérgio Ferro, Arquitetura Nova, Technique, Ruins, Walter Benjamin

Abstract

Against the temporalities and spatialities of progress and modernization, Sérgio Ferro and the “Arquitetura Nova” group carried out a critique of design, technique, and the construction site, proposing a space-time rupture through a return – miserabilism, the economy, manufacturing, the memory of the gesture – in a way that reverberates Benjamin's sense of ruin. Despite its undeniable historical importance, the economic boundaries of his discourse curb the potential for deviating from the prevailing teleological rationality.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARANTES, P. F. Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefévre, de Artigas aos mutirões. São Paulo: FAUUSP, 2000.

ARTIGAS, V. Uma falsa crise (1965), In: XAVIER, A. (org.): Depoimentos de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

ARTIGAS, V. O Desenho (1967). In: XAVIER, A. (org.): Depoimentos de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

ARTIGAS, V. A Função Social do Arquiteto (1984). São Paulo: Nobel, 1989.

BAUDRILLARD, J. El sistema de los objectos. México: Siglo Ventuno, 1969.

BENJAMIN, W. O autor como produtor: Conferência pronunciada no Instituto para o Estudo do Fascismo, em 27 de abril de 1934. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e a história da cultura. 3ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 120-136. (Obras Escolhidas; v. 1)

BENJAMIN, W. Sobre o conceito de história. (1940). In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e a história da cultura. 3ª ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 222-232. (Obras Escolhidas; v. 1)

BENJAMIN, W. Origem do drama trágico alemão. (1925) São Paulo, Autêntica, 2011.

FERRO, S. Proposta Inicial para um debate: possibilidades de atuação (1963). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Arquitetura Experimental (1965). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Arquitetura Nova (1967). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. A produção da casa no Brasil (1969). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Reflexões para uma política na arquitetura (1972). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. O canteiro e o desenho (1976). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Reflexões sobre o brutalismo caboclo (1986). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. FAU, travessa da Maria Antônia (1988). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Flávio arquiteto (1995). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

FERRO, S. Depoimento a um pesquisador (2000). In: ARANTES, P. F. (org.): Arquitetura e Trabalho Livre/ Sérgio Ferro. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

GORZ, A. “Técnica, técnicos e luta de classes”. In: A divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

KOURY, A. P. Grupo Arquitetura Nova. São Paulo: Edusp, 1999.

LEFEBVRE, H. The Production of space. (1974). Oxford: Blackwell Publishing, 1991.

LEFEBVRE, H. Espaço e Política. (1972). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

LEFÈVRE, R. Uma crise em desenvolvimento (1966). In: KOURY, A. P. (org.). Arquitetura Moderna Brasileira: Uma Crise em Desenvolvimento. Textos de Rodrigo Lefèvre (1963-1981). São Paulo: Edusp, 2019.

MARCUSE, H. Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. (1958). São Paulo: Cosac Naify, 2008.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MARX. K. Grudrisse [1857-58]. São Paulo: Boitempo: 2011.

NOVAIS, F. Fernando Novais: entrevista. Rev. bras. psicanálise, São Paulo, v. 42, n. 2, p. 15-31, jun. 2008. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2008000200002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 27 abr. 2021.

OLIVEIRA. F. Crítica à Razão Dualista. O Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.

OLIVEIRA, E. A. de. A ruína e a força histórico-destrutiva dos fragmentos em Walter Benjamin. Cadernos Walter Benjamin, N. 9, Jul. a Dez. 2012. Disponível em: http://www.gewebe. com.br/pdf/cad09/Elane_Abreu.pdf . Acesso em 04. abr.2018.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Edusp, 2008.

SCHWARZ, R. O progresso antigamente. In: Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

SCHWARZ, R. Um seminário de Marx. In: Sequências brasileiras: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1997.

Published

2023-07-27

How to Cite

Nakahara, C. A. M. M. (2023). Turning over ruins: misery and archaism in Sérgio Ferro. Revista ARA, 14(14), 97-123. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v14i14p97-123