Ouvir é escutar ?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2015.107707Palavras-chave:
indústria da cultura, percepção, gosto musical, hábitos de audiçãoResumo
No mundo tecnológico e informatizado do século XXI, narcísico e hedonista (LIPOVETISKY, 2005), a estandardização para o consumo de massa (ADORNO, 1941) ocasionou um adestramento na percepção, além de alterar os parâmetros, os atributos de expressão e os princípios da poética musical que compõem as dimensões estruturais da música, ao promover um estado quase permanente de distração e de entretenimento, divergente da escuta concentrada que permite articular, interpretar, compreender e construir um pensamento a partir do que se ouve. Essa nova percepção teve impacto expressivo nos hábitos de audição, na área da educação e formação musical. Como então atuar no contexto educacional do ensino regular e do ensino de música numa sociedade imersa no adestramento sensorial para o consumo? Neste artigo procuramos discutir e apontar alternativas que retomem a concentração e o esforço consciente da percepção - análise, interpretação e compreensão para um pensar crítico.Downloads
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Publicado
2015-11-24
Edição
Seção
Artigo
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Como Citar
Camargo, C. M. E. da C. J. (2015). Ouvir é escutar ?. Revista Da Tulha, 1(1), 264-277. https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2015.107707