A ética do olhar: alteridade, experiência e mimesis no decálogo de Krzysztof Kieslowski

Autores

  • Bruna Nunes da Costa Triana Programa de Pós-graduação em Antropologia Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v2i3p237-258

Palavras-chave:

Cinema, Antropologia Visual, Experiência, Ética, Krzysztof Kieslowski

Resumo

Propõe-se, aqui, uma reflexão em torno da interface entre cinema e antropologia. Busca-se analisar a especificidade da relação entre cinema e sociedade, pensando que o cinema, assim como a fotografia, possibilita o ressurgimento da “mimesis”, responsável por provocar um “conhecimento sensível” e, com efeito, atualizar a “experiência” (Erfahrung). Considerando o impacto e as inovações técnicas e temáticas da obra O decálogo (1988), de Krzysztof Kieslowski, e entendendo ainda que o cinema provoca experiências, esses conceitos serão utilizados a partir de uma perspectiva antropológica, a fim de analisar de que forma os filmes que compõem a série O decálogo, tanto por meio de sua estrutura formal quanto de sua narrativa, problematizam as relações humanas no mundo contemporâneo.

Biografia do Autor

  • Bruna Nunes da Costa Triana, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social

    Mestre em Antropologia pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS-USP), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Pesquisadora associada ao Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP).

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Publicado

2013-06-01

Edição

Seção

Artigos