Kieslowski, Jarman e Klein: variações em torno do azul
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v2i3p185-202Palavras-chave:
Azul, Cinema, Arte, Krzysztof Kieslowski, Derek Jarman, Yves KleinResumo
Pode ocorrer que o caminho que conduz da interação rumo à interioridade leve a uma ânsia de abarcar o mundo. Apesar de essa experiência ser impalpável, ela foi traduzida como uma cor no cinema e na arte. Esse é o movimento interior que informa explorações da cor azul em três obras diferentes: no filme A liberdade é azul de Krzysztof Kieslowski, no filme Blue de Derek Jarman e na investigação artística do azul ultramarino empreendida por Yves Klein. A comparação entre eles pode ajudar a elucidar como a cor azul pode despertar sentidos equivalentes; como o cinema e a arte podem dialogar de tal forma que a singularidade de cada obra ajuda a esclarecer a outra; como um conceito inefável, como o representado pela cor azul, pode caber em diferentes linguagens artísticas e em níveis de abstração diversos.
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