Fenos de capim de Rhodes (Chloris gayana) ou de alfafa (Medicago sativa), em dietas com dois níveis protéicos. II. Degradação de nutrientes no rúmen
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v26i2p267-274Palavras-chave:
Alimentação (bezerros), Alimentos (digestibilidade), Alimentos (volumosos), Proteína (degradabilidade ruminal)Resumo
Oito bezerros machos, mestiços europeu-zebu, com 80 kg a 90 kg de peso e dotados de fistulas ruminais, prestaram-se para comparar os seguintes tratamentos, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 2: A) feno de Rhodes (40%) ,mais concentrados (60%) em dietas com 13% PB; B) idem de A, em dietas com 17% PB; C) feno de alfafa (40%) mais concentrados (60%) e m dietas c o m 13% PB; D) idem de C, em dietas com 17% PB. O delineamento utilizado foi o “change-over" com dois grupos de 4 animais cada, e subperíodos de quatro semanas de duração, sendo a quarta, utilizada para medir degradabilidade de nutrientes "in si tu", pela técnica de sacos de nylon suspensos no rúmen. Os tempos de incubação foram: 3 h, 12 h, 24 h, 48 h, 72 h e 96 h. Os resultados indicaram que a matéria seca das rações com feno de alfafa desapareceu mais rapidamente do que as que continham feno de Rhodes (p < 0,05), mas a proteína das rações com feno de alfafa foi degradada mais lentamente no interior do rúmen (p < 0 , 0 5 ) para 3, 12 e 24 horas de incubação. Surgiu, ainda, a tendência (não confirmada estatisticamente) de um maior desaparecimento da fibra, no interior do rúmen, para rações com 17% PB, comparativamente às com 13% PB.