Administração Comunitária de Prisões, Segregação Territorial e Identidades Prisionais

Autores/as

  • Gustavo Martineli Massola Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v7p19-36

Palabras clave:

Prisão, psicologia social, identidade, território, comunidade

Resumen

Os vínculos entre segregação territorial e prisional estão bem estabelecidos no Brasil, onde muitas cidades constituem territórios de mútua exclusão entre centro e periferia. Surge uma percepção de sequestro da experiência do território, com subsequentes tentativas de reassumir acesso aos lugares segregados por meio de ações comunitárias, algumas das quais se dirigem à segregação prisional. Em São Paulo, desenvolveram-se, nas décadas de 1980-90, ações comunitárias cujo objetivo era reassumir controle sobre o processo de cumprimento da pena. Obtiveram resultados positivos na melhoria dos indicadores prisionais, tornando-se modelos de administração prisional e inspirando a criação de um programa oficial. Seus sucessos resultaram da tônica na relação entre presos e voluntários. Algumas das contradições desta relação vinculam-se ao dipolo centro-periferia, implicando uma violenta oposição entre presos que aderiram ao ideal voluntário e o restante da população prisional e reintroduzindo a violência que esta ação buscava superar

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Biografía del autor/a

  • Gustavo Martineli Massola, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo
    Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, área da Psicologia Ambiental

Publicado

2017-08-01

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Administração Comunitária de Prisões, Segregação Territorial e Identidades Prisionais. (2017). Revista Gestión & Políticas Públicas, 7(1), 19-36. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v7p19-36