Memorial of Resistance: an instrument of memory policies, human rights education and the fight against forgetfulness

Authors

  • Alessandro Soares da Silva Universidade de São Paulo Author
  • Victória Lustosa Braga University of São Paulo Author

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v9p101-122

Keywords:

Military dictatorship, Memory places, Public action, Transitional justice, Public policies of memory

Abstract

This article analyses the Memorial to the Resistance of São Paulo as a place of memory that plays a relevant role in memory and confrontation policies. Our analysis is based on the notions of justice, memory, and truth that conform the idea of transitional justice. The creation of Memorial da Resistência de São Paulo is strategic so that history, memory, and education in human rights can contribute to the generational transmission and reform of the institutions that sustained the Brazilian dictatorship, because at the moment when other visions of the past are recognized and presented to the population, new legitimacies are constituted and the polysemy of truth comes to life and allows an authoritarian and anti-democratic past to be repeated. Thus the memorial is constituted as a space for the production of political consciousness and an instrument of public action. In this sense, the article makes it possible to reflect on the extent to which a museological space focused on the memory of the military dictatorship is able to provide an insight into the violations of that period that directly reflects on continuous struggles and actions in defense of rights and in combating forgetfulness and officialism.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Alessandro Soares da Silva, Universidade de São Paulo

    Philosopher by the Pontifical Catholic University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil, Master and Doctor in Social Psychology by the Pontifical Catholic University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil, and Lecturer in Economics, Management and Public Policy in the area of Complex Societies, Multiculturalism and Rights by the University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil. He is currently Associate Professor 1, teaching at the Bachelor's Degree in Public Policy Management at the School of Arts, Sciences and Humanities and at the Graduate Program in Social Psychology at the Institute of Psychology, leader of the Study and Research Group in Political Psychology, Public Policy and Multiculturalism at the University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.

  • Victória Lustosa Braga, University of São Paulo

    Undergraduate student in Public Policy Management and researcher of the Group of Studies and Research in Political Psychology, Public Policies and Multiculturalism of the School of Arts, Sciences and Humanities of the University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.

References

Abrão, Paulo., & Genro, Tarso. (2013). Justiça de transição. Em Avritzer, Leonardo e cols. Dimensões políticas da justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Abreu, Maurício de Almeida. (1998). Sobre a memória das cidades. Revista da Faculdade de letras – Geografia, 14, 77-97.

Almeida, Eneá de Stutz. (2014). Direito à Justiça: a questão dos civis que atuaram na ditadura brasileira. Em Tosi, Giuseppe e cols. (Org.). Justiça de transição: direito à justiça, à memória e à verdade. João Pessoa: Editora da UFPB. Acessado em 12 de outubro de 2019, de: http://justicadetransicao.org/wp-content/uploads/2018/04/Artigo-Ene%C3%A1-MJ.pdf

Ansara, Soraia. (2005). Memória política da Ditadura Militar e repressão no Brasil: uma abordagem psicopolítica. Tese (Doutorado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Ansara, Soraia. (2008b). Memória Política: construindo um novo referencial teórico na Psicologia Política. Revista Psicologia Política, 8(15), 31-56.

Ansara, Soraia. (2012). Políticas de memória X políticas do esquecimento: possibilidades de desconstrução da matriz colonial. Revista Psicologia Política, 12(24),

APAC. (s/d). O Plano Museológico do Memorial da Resistência de São Paulo / MRSP – 2019 – 2023. Acessado em 12 de outubro de 2019, de: http://memorialdaresistenciasp.org.br/memorial/Templates/memorial/Imagens/banners/1_PlanoMuseologico_MRSP.pdf

Araújo, Maria Paula. (2015). Anistia no Brasil: história e memória. Em Cornelius Prittwitz e cols. (Org). Justiça de transição: análises comparadas Brasil-Alemanha. Brasília: Ministério da Justiça, Comissão de Anistia. Acessadoem 11 de fvereiro de 2018, de: https://cjt.ufmg.br/wp-content/uploads/2019/02/CA.-Justi%C3%A7a-de-Transi%C3%A7%C3%A3o_-AN%C3%81LISES-COMPARADAS-BRASIL-ALEMANHA.pdf

Bartolomei, Marcelo. (2002, 14 de Julho). Antigo prédio do Dops reabre e tenta apagar repressão policial. Ilustrada, Folha de S. Paulo. Acessado em 25 de abril de 2018, de: https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u25330.shtml

Benevides, Maria Victoria (2000). Educação em Direitos Humanos: de que se trata? Palestra de abertura do Seminário Educação em Direitos Humanos, São Paulo, 18 de fevereiro de 2000

Bosi, Ecléa. (1993). A pesquisa em memória social. Psicologia USP, 4(1-2), 277-284.

Brasil. (2018). Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Ministérios dos Direitos Humanos, Brasília.

Brito, Alexandra Barahona de., Aguilar, Paloma., & Gonzáles, Carmen. (orgs.). (2002). Las políticas hacia el pasado: juicios, depuraciones, perdón y olvido en las nuevas democracias.

Fals Borda, Orlando. (1985). Conocimiento y poder popular. Lecciones con campesinos de Nicarágua, México y Colombia. Bogotá: Siglo XXI.

Fico, Carlos. (2004). Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Revista Brasileira de História , 24 (47), 29-60. Acessado em 22 de fevereiro de 2018, de: https://doi.org/10.1590/S0102-01882004000100003

Dias, Samata. (2019, 31 de março). Sete vezes em que Bolsonaro causou polêmica ao defender a ditadura. Congresso em Foco. Acessado em 22 de abril de 2018, https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/sete-vezes-em-que-bolsonaro-ganhou-atencao-ao-defender-a-ditadura/

Cunha, Maria Clementina Pereira (Org.). (1992). O Direito à Memória: Patrimônio Histórico e Cidadania (pp. 25-28). São Paulo: Departamento Patrimônio Histórico.

Elster, Jon. (2004). Closing the books: transitional justice in historical perspective

Gumieri, Julia Cerqueira. (2012). O Memorial da Resistência de São Paulo: reparação simbólica e ações preservacionistas. Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo, 54, 1-11. Acessado em 22 de fevereiro de 2018, de: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao54/materia03/texto03.pdf

Halbwachs, Maurice. (1990). A Memória coletiva. São Paulo: Vértice/Revistas dos Tribunais. Avessado em 12 de janeiro de 2019, de: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4005834/mod_resource/content/1/48811146-Maurice-Halbwachs-A-Memoria-Coletiva.pdf

Lara, Ricardo, & Silva, Mauri Antônio da. (2015). A ditadura civil-militar de 1964: os impactos de longa duração nos direitos trabalhistas e sociais no Brasil. Serviço Social & Sociedade, (122), 275-293. Acessado em 22 de fevereiro de 2018, de: https://doi.org/10.1590/0101-6628.023

Lascoumes, Pierre., & Le Galès, Patrick. (2012). Sociologia da ação pública. Maceió: EdUfal.

Leal, Rogério Gesta. (Org). (2012). Verdade, memória e justiça: um debate necessário. Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Le Goff, Jacques. (1990). História e Memória. Campinas: Editora da UNICAMP.

Memorial da Resistência de São Paulo. (Org.). (2018). Memorial da Resistência, 10 anos: presente! São Paulo: Memorial da Resistência de São Palo.

Memorial da Resistência de São Paulo. (2019). Secretaria da Cultura. Acessado em 02 de Janeiro de 2019, de: http://memorialdaresistenciasp.org.br/memorial/

Martín-Baró, Ignácio. (1998). Psicología de la liberación. Madrid: Trotta.

Portal do Memorial da Resistência: http://memorialdaresistenciasp.org.br/memorial/

Nora, Pierre. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. 10, 7-28.

Perrone, Claudia. (2002). Políticas de Memória e do esquecimento: as ruínas do sentido. Em Cristina Rauter, Eduardo Passos, & Regina Benevides (Orgs.), Clínica e Política: Subjetividade e Violação dos Direitos Humanos (pp. 101-110). Equipe Clínico-grupal. Grupo Tortura Nunca Mais. Rio de Janeiro: Instituto Franco Basaglia/Editora Te Cora.

Pollak, Michael. (1989). Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, 2(3), 3-15

Silva, Alessandro Soares da. (2007). As Cores Memoriais (e Distorcidas) da (In)Diferença: com que cores se colorem o passado no tempo presente da Homofobia?! Revista Bagoas, 1(1), 1-28. Avessado em 12 de Janeiro de 2019, de: https://www.researchgate.net/publication/344041327_As_cores_memoriais_e_distorcidas_da_indiferenca_com_que_cores_se_colorem_o_passado_no_tempo_presente_da_homofobia_1

Silva, Alessandro Soares da. (2011). Memória, Consciência e Políticas Públicas: o papel das Paradas do Orgulho LGBT e a construção de políticas inclusivas. Revista Electrónica de Psicología Política, San Luis, 9(27), 112-137. Avessado em 12 de Janeiro de 2019, de: https://www.researchgate.net/publication/344737434_Memoria_Consciencia_e_Politicas_Publicas_as_Paradas_do_Orgulho_LGBT_e_a_construcao_de_politicas_publicas_inclusivas

Silva, Alessandro Soares da. (2012). Por um lugar ao sol: memória política da homossexualidade (ou: Homossexualidade: uma história dos vencidos?!). Bagoas, 6(8), 78-102. Avessado em 12 de Janeiro de 2019, de: https://www.researchgate.net/publication/344041194_Por_um_Lugar_ao_Sol_construindo_a_memoria_politica_da_homossexualidade_ou_Homossexualidade_uma_historia_dos_vencidos

Silva, Alessandro Soares da. (2018a). A Ação Pública: um outro olhar sobre Estado, Sociedade e Políticas Públicas. Revista Gestão & Políticas Públicas, 8(1), 194-204. Acessado em 17 de agosto de 2018, de: http://www.revistas.usp.br/rgpp/article/view/175154

Silva, Alessandro Soares da. (2018b). Um Esboço do que poderia ser a Psicologia Política da Ação Pública. Cadernos da ANPEPP, GT 62 Psicologia Política. Acessado em 25 de agosto de 2018, de: https://www.researchgate.net/publication/344134091_Um_Esboco_do_que_poderia_ser_a_Psicologia_Politica_da_Acao_Publica

Soares, Inês Prado., & Kishi, Sandra. (2009). Memória e verdade: a justiça de transição no Estado democrático brasileiro. Belo Horizonte: Fórum.

Silva, Alessandro Soares da., Mello-Théry, Neli Aparecida de., & Carlos Romero, Juan. (2018). Reflexiones acerca del cambi

o social y participación política como campo interdisciplinar de producción del saber. Revista de Investigacion Psicologica, (20), 83-96. Acessado em 06 de janeiro de 2019, de: http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2223-30322018000200007&lng=es&tlng=es

Vinyes, Ricard. (2009). El estado y la memoria: gobierno y ciudadanos frente a los traumas de la historia.

Teitel, Ruti G. (2000). Transitional Justice. New York: Oxford University Press.

Teitel, Ruti. (2003). Transitional Justice Genealogy. Harvard Human Rights Journal, 16, 69-94.

Published

2019-08-16 — Updated on 2019-08-16

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Memorial of Resistance: an instrument of memory policies, human rights education and the fight against forgetfulness. (2019). Management & Public Policies Journal, 9(1), 101-122. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v9p101-122