Fatores prognósticos influenciando a mortalidade em esofagectomia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000500002Palabras clave:
Carcinoma de esôfago, Esofagectomia trans-hiatal, Esofagectomia transtorácica, Fatores prognósticos, Risco anestésicoResumen
OBJETIVO: Nos últimos 15 anos, melhorias técnicas contribuíram para a redução da taxa de mortalidade pós-operatória de 29 para 8 %. O objetivo deste estudo é analisar retrospectivamente o papel de diferentes fatores na mortalidade pós-operatória de 63 pacientes submetidos a esofagectomia para tratamento de câncer. MÉTODOS: Sessenta e três pacientes foram submetidos a esofagectomia com utilização do estômago como substituto. Os procedimentos cirúrgicos incluíram esofagectomia transtorácica em 49 pacientes e esofagectomia trans-hiatal em 14 casos. Entre os 49 pacientes de esofagectomia transtorácica haviam 18 (37%) com risco anestésico elevado (ASA ;³; III). Quatorze pacientes foram submetidos a esofagectomia trans-hiatal. RESULTADOS: A mortalidade operatória foi de 14% na esofagectomia trans-hiatal e 22% na esofagectomia transtorácica (p = ns). A mortalidade dos pacientes com risco anestésico elevado foi de 47 % após esofagectomia transtorácica e 10% após esofagectomia trans-hiatal (p < 0,05). DISCUSSÃO: Em nossa experiência, a mortalidade foi de quase 18% e 22% após esofagectomia transtorácica. Entre os pacientes com risco anestésico elevado que se submeteram à operação, a mortalidade pós-operatória foi significativamente mais baixa após a esofagectomia trans-hiatal (10%) comparativamente à esofagectomia transtorácica (47 %) (p< 0,05).Descargas
Publicado
2002-09-01
Número
Sección
Original Articles
Cómo citar
Cariati, A., Casano, A., Campagna, A., Cariati, E., & Pescio, G. (2002). Fatores prognósticos influenciando a mortalidade em esofagectomia . Revista Do Hospital Das Clínicas, 57(5), 201-204. https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000500002