Estudo clínico randomizado comparando métodos de aquecimento ativo para prevenção de hipotermia intraoperatória em gastroenterologia
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2589.3103Palavras-chave:
Hipotermia, Enfermagem, Período Perioperatório, Regulação da Temperatura Corporal, Temperatura do Corpo, Equipamentos e ProvisõesResumo
Objetivo: comparar a eficácia de três métodos de aquecimento ativo na prevenção da hipotermia intraoperatória em cirurgias gastroenterológicas por via aberta. Método: ensaio clínico randomizado com amostra de 75 pacientes, com temperatura corpórea inicial mensurada por termômetro timpânico. Considerou-se hipotermia a temperatura esofágica <36ºC. Foram distribuídos em três grupos: colchão térmico, manta de aquecimento de ar forçado Underbody e sistema de infusão aquecida. As temperaturas timpânica e esofágica foram aferidas em diferentes momentos do intraoperatório, mas a temperatura considerada padrão ouro foi a esofágica. Para avaliar a homogeneidade dos grupos, utilizou-se o teste qui-quadrado (variáveis categóricas). Na comparação das medidas de temperatura ao longo do tempo, a análise de variância (ANOVA) e teste de perfil de contraste para a diferença das temperaturas entre os tempos. Para comparação dos três grupos, usou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O nível de significância foi de 5%. Resultados: em relação às variáveis estudadas, os grupos não foram homogêneos quanto à variável categórica sexo. Todos os pacientes apresentaram hipotermia no período intraoperatório (p > 0,05). Conclusão: não houve diferença significativa entre os métodos de aquecimento na prevenção da hipotermia intraoperatória. REBEC – Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBRnº52shjp).