Identificação dos sinais de alerta para a prevenção da parada cardiorrespiratória intra-hospitalar

Autores

  • Beatriz Tessorolo Souza Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem
  • Maria Carolina Barbosa Teixeira Lopes Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem https://orcid.org/0000-0002-8989-4404
  • Meiry Fernanda Pinto Okuno Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem
  • Ruth Ester Assayag Batista Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem
  • Aécio Flávio Teixeira de Góis Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina
  • Cássia Regina Vancini Campanharo Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.2853.3072

Palavras-chave:

Enfermagem em Urgência e Emergência, Parada Cardiorrespiratória, Sinais Vitais, Assistência Hospitalar, Prevenção Secundária, Pesquisa Quantitativa

Resumo

Objetivo: identificar ocorrência dos sinais de alerta e alterações nos sinais vitais em indivíduos com parada cardiorrespiratória intra-hospitalar e correlacioná-los à ocorrência desse evento. Método: estudo retrospectivo, analítico e quantitativo que incluiu 218 prontuários de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória intra-hospitalar e identificados sinais de alerta e alterações nos sinais vitais. Para variáveis contínuas, calculou-se média, desvio padrão, mediana, mínimo e máximo; para as categóricas, frequência e percentual. Comparou-se a idade e ocorrência de parada cardiorrespiratória com ocorrência de sinais de alerta pelo Teste Qui-Quadrado e Teste não paramétrico de MannWhitney (p-valor<0,05). Resultados: 62,1% dos pacientes apresentaram sinais e sintomas de choque, 44,9% neurológicos, 40,4% mal-estar, 15,2% sugestivos de síndrome coronariana aguda e 25,9% confusão mental. Na última mensuração dos sinais vitais antes da parada cardiorrespiratória, a maioria apresentou frequência cardíaca alterada, anormal (32,6%) e severamente anormal (23,9%), frequência respiratória anormal (37,1%) e severamente anormal (27,0%). Conclusão: identificou-se como sinais de alerta: sinais de choque, neurológicos, mal-estar e síndrome coronariana aguda. Alterações nos sinais vitais prevalentes foram: frequência cardíaca, respiratória e saturação de O2. Pacientes com pressão arterial sistólica severamente anormal não receberam alta e aqueles com frequência respiratória anormal não sobreviveram em 6 meses após a parada cardiorrespiratória.

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Publicado

2019-03-15

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Identificação dos sinais de alerta para a prevenção da parada cardiorrespiratória intra-hospitalar. (2019). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 27(e3181), e3072. https://doi.org/10.1590/1518-8345.2853.3072