Acesso precoce à triagem neonatal biológica: articulação entre ações de programas de atenção à criança
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.2938.3266Palavras-chave:
Triagem Neonatal, Pesquisas sobre Serviços de Saúde, Cobertura de Serviços de Saúde, Cuidado da Criança, Recém-nascido, Assistência à SaúdeResumo
Objetivo: verificar fatores associados ao acesso precoce de recém-nascidos à triagem neonatal biológica. Método: estudo transversal, quantitativo, com todos os bebês que realizaram exame em unidades de saúde, hospitais ou laboratórios de um município do estado de São Paulo, Brasil, com programas que vinculam informações de atenção à saúde. Foram investigadas as variáveis: idade da criança na coleta (dependente), local da coleta, data da coleta, tipo de usuário (independentes). Aplicou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: há registro de 15.652 triagens nos dois anos analisados. No primeiro ano analisado, ocorreram 7.955 nascimentos e 7.640 (96,0%) exames, 5.586 (73,1%) deles em recémnascidos de três a cinco dias de vida. Para 8.316 bebês nascidos no ano seguinte, foram registradas 8.012 (96,3%) triagens, 7.025 (87,6%) delas na mesma faixa etária. Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre as variáveis “idade da criança” e “tipo de usuário” em um ano, e entre “idade da criança” e “local da coleta” em ambos os anos. Conclusão: o acesso precoce ao exame oportuniza a triagem de doenças e o encaminhamento para tratamento. O estudo contribui com a gestão de programas de atenção à criança, ao apresentar estratégias que articulam informações e ações para melhoria do acesso à triagem neonatal biológica.
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