Reutilização das máscaras N95/PFF2 na prática clínica: análise morfológica e estrutural

Autores

  • Viviane Lopes Vimieiro Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Belo Horizonte, MG, Brasil. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6500-1344
  • Claysson Bruno Santos Vimieiro Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1916-0517
  • Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem, Belo Horizonte, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4821-6068

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.7045.4210

Palavras-chave:

Equipamento de Proteção Individual; Respiradores N95; Reutilização de Equipamento; Pessoal de Saúde; Saúde Ocupacional; Microscopia Eletrônica de Varredura

Resumo

Objetivo: analisar a integridade das máscaras N95/PFF2 em relação à morfologia das fibras, porosidade, fissuras e micro furos, bem como identificar danos visíveis em sua estrutura e componentes, após protocolos de reutilização de sete e quinze dias. Método: estudo transversal. Características estruturais e morfológicas de uma máscara N95/PFF2 nova foram analisadas em comparação com máscaras N95/PFF2 (n=10) utilizadas em protocolos de sete e quinze dias, por meio da inspeção visual e microscopia eletrônica de varredura. Resultados: na inspeção visual, seguindo o protocolo de sete dias, 40% e 60% das máscaras N95/PFF2 apresentaram, respectivamente, marcas de identificação pessoal e sujidades externas e internas. Além disso, 20% exibiram afrouxamento e/ou rompimento das tiras de fixação, enquanto 100% mostraram algum tipo de dano nos clipes nasais. No protocolo de quinze dias, todas as máscaras N95/PFF2 apresentavam sujidade, tiras de fixação frouxas e clipes nasais comprometidos; 80% possuíam dobras. A microscopia eletrônica revelou aumento dos poros e afrouxamento nas tramas a partir de sete dias, ampliando-se até quinze dias, com presença de micro furos e detritos. Conclusão: a reutilização das máscaras N95/PFF2 compromete a integridade estrutural e morfológica. É crucial realizar testes para mensurar o impacto dessa prática na segurança dos profissionais de saúde.

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Publicado

2024-07-05

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Reutilização das máscaras N95/PFF2 na prática clínica: análise morfológica e estrutural. (2024). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 32, e4210. https://doi.org/10.1590/1518-8345.7045.4210