O brincar de faz de conta como ferramenta na expressão do imaginário de crianças em tratamento quimioterápico hospitalizadas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v30i2p140-147

Palavras-chave:

Antineoplásicos, Hospitalização, Terapia Ocupacional, Oncologia, Jogos e brinquedos, Tratamento farmacológico, Criança, Pediatria

Resumo

Objetivo: Compreender os comportamentos e vivências de crianças submetidas ao tratamento quimioterápico por meio do brincar de faz de conta. Métodos: Estudo de casos múltiplos, abrangendo 5 crianças em uma enfermaria de oncopediatria, para tratamento quimioterápico, tendo como estratégia o brincar de faz de conta. As sessões foram filmadas, com posterior transcrição realizada por duas avaliadoras independentes, garantindo maior fidedignidade dos dados, e separando-os em categorias de análise.
Resultados: De acordo com as categorias definidas, pode-se identificar que durante o faz de conta as crianças apresentaram boa exploração e escolha adequada dos materiais; houve presença de distratores
durante a brincadeira; a imitação não foi um recurso utilizado pelas crianças em suas ações; apesar de trazerem temas domésticos em seu brincar, a hospitalização aparece como tema principal, demonstrando
grande riqueza de detalhes e conhecimento sobre os procedimentos clínicos vivenciados. Conclusão: Apesar das limitações impostas pelo processo quimioterápico, o engajamento das crianças nas brincadeiras
de faz de conta se mostrou efetivo e favoreceu a expressão dos sentimentos acerca do processo vivenciado.

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Biografia do Autor

  • Stefanny Maria Santana de Campos, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Parte integrante da dissertação “O brincar de faz de conta de crianças com câncer que se submetem ao processo de quimioterapia”, de Stéfanny Maria Santana de Campos, sob orientação da Profa. Dra. Luzia Iara Pfeifer, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, EERP-USP, em 2017.

  • Luzia Iara Pfeifer, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

    Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (1986), mestrado em Educação Especial (Educação do Indivíduo Especial) pela Universidade Federal de São Carlos (1994) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1999). É professora doutora/ RDIDP da Universidade de São Paulo na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento - Divisão de Terapia Ocupacional. É orientadora dos programas de pós graduação em Neurologia da FMRP-USP e de Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP). Co-orientadora de doutorado no programa de Ciências de Desporto da Universidade Trás-Os-Montes e Alto Douro (Portugal). Coordena o LEPTOI Laboratório de Ensino e Pesquisa em Terapia Ocupacional, Infância e Adolescência (Grupo de Pesquisa do CNPQ). Tem experiência na área de Terapia Ocupacional, com ênfase no desempenho ocupacional infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: terapia ocupacional, paralisia cerebral e comportamento lúdico. Realizou, no ano de 2010, estágio Pós-Doutoral (bolsa de estudo da Capes) na Deakin University, Geelong - Austrália, desenvolvendo atividades acadêmicas e de pesquisa sobre o brincar de faz-de-conta de crianças pré escolares (avaliação e intervenção), em parceria com a Dra. Karen Ellen Stagnitti.

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Publicado

2019-08-28

Edição

Seção

Estudo de Caso

Como Citar

Campos, S. M. S. de, Garcia, L. E., & Pfeifer, L. I. (2019). O brincar de faz de conta como ferramenta na expressão do imaginário de crianças em tratamento quimioterápico hospitalizadas. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 30(2), 140-147. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v30i2p140-147