Mobilidade urbana e determinação social da saúde, uma reflexão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902023220928pt

Palabras clave:

Cidades Saudáveis, Saúde Coletiva, Promoção da Saúde, Colaboração Intersetorial

Resumen

Compreender as relações entre mobilidade urbana e o processo saúde-doença requer perceber que a mobilidade urbana está diretamente relacionada ao tipo de cidade e sociedade onde ela ocorre. Assim, as diferentes condições de mobilidade nas cidades, um fenômeno subjacente à qualidade física e social do espaço urbano, pode implicar em iniquidades em saúde, em especial em países do capitalismo periférico. No Brasil, o modelo de mobilidade associado à precariedade da infraestrutura para pedestres e ciclistas, às longas distâncias a serem percorrida, ao tempo de viagem e à insuficiência e falta de qualidade dos sistemas coletivos de transporte, potencializa os efeitos deletérios sobre a saúde humana. Isso nos permite inferir sobre a mobilidade urbana como uma determinação social da saúde. Este ensaio busca lançar reflexões acerca da mobilidade urbana para além de um utilitarismo positivista a partir de um devir de justiça social alicerçado pela Promoção da Saúde e tendo como estratégia principal o fortalecimento das intersetorialidades.

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Publicado

2023-12-13

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Silva, S. V. da, Dall’Alba, R., & Delduque, M. C. (2023). Mobilidade urbana e determinação social da saúde, uma reflexão. Saúde E Sociedade, 32(supl.1), e220928pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902023220928pt