O mundo do trabalho não é automático: o que pode operar como dispositivo para a gestão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/

Palabras clave:

atenção à saúde, integralidade em saúde, longitudinalidade do cuidado, estratégias de saúde locais, sistemas locais de saúde

Resumen

Este artigo pretende explorar experiências de dispositivos para a gestão do cuidado fabricadas pelas equipes gestoras de municípios de pequeno porte que podem ser aprendizados na produção de conhecimento e fazeres no SUS. A abordagem cartográfica foi utilizada para a construção do campo de pesquisa em dois pequenos municípios do estado de São Paulo, percorrendo diferentes espaços, formais e não formais, da saúde e intersetoriais, no período de 2018 a 2020. Analisadores foram produzidos a partir da vivência no campo e discutidos à luz da micropolítica do trabalho e do cuidado em saúde, dando visibilidade aos campos de disputa, desafios e potências dos municípios pequenos articulado à problematização sobre o eixo da integralidade e da gestão do cuidado. O mundo do trabalho está em plena disputa pelos atores-viventes do Sistema Único de Saúde, sendo atravessado pelo instituído e pela força médico-hegemônica. A fabricação de dispositivos para a gestão do cuidado é fundamental para favorecer deslocamentos e escapes em relação às capturas que são muitas e diversas no âmbito do trabalho e cuidado.

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Biografía del autor/a

  • Paula Bertoluci Alves Pereira, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Departamento de Política, Gestão e Saúde. São Paulo, SP, Brasil.

  • Laura Camargo Macruz Feuerwerker, Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Departamento de Política, Gestão e Saúde. São Paulo, SP, Brasil.

Publicado

2024-05-10

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Pereira, P. B. A., & Feuerwerker, L. C. M. (2024). O mundo do trabalho não é automático: o que pode operar como dispositivo para a gestão. Saúde E Sociedade, 32(4), e220849pt. https://doi.org/10.1590/