Evolução do uso abusivo de derivados de ópio
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v21i1p12-17Palavras-chave:
Analgésicos Opioides, Transtornos Relacionados ao Uso de Opioides, Antagonistas de Entorpecentes.Resumo
O ópio é uma substância extraída de uma planta pertencente à família das Papaveráceas, conhecidas popularmente como Papoulas. O nome é de origem grega e a nomenclatura varia de acordo a procedência, sendo opiáceos para substâncias naturais e algumas semissintéticas e opioides para as sintéticas. Elas atuam como agonistas dos receptores opioides específicos pré-sinápticos ou pós-sinápticos, localizados geralmente no sistema nervoso central e no sistema periférico. Estima-se que há entre 12 e 21 milhões de usuários de opioides no mundo inteiro e, recentemente, alguns países da Europa e os Estados Unidos atingiram níveis epidemiológicos de consumo. Normalmente os derivados do ópio são usados como droga de recreação ou na forma de medicação para tratamento da dor, podendo causar danos irreparáveis ao indivíduo em caso de consumo excessivo. Sendo assim, deve-se haver supervisão quanto à administração, a dose e a frequência de uso, facilitando o monitoramento e evitando efeitos adversos indesejáveis. O objetivo desse trabalho é apresentar as complicações decorrentes do uso dessas substâncias, tal como, oferecer informações e estabelecer parâmetros de consumo no Brasil e em outros países. Por ser um tema de preocupação para a saúde pública, é necessário estimular a realização de pesquisas clínicas e epidemiológicas.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2016-08-01
Edição
Seção
Artigo
Licença
Copyright (c) 2016 Mariana de Moura Pereira, Letycia de Paiva Andrade, Juliana Takitane
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Como Citar
1.
Pereira M de M, Andrade L de P, Takitane J. Evolução do uso abusivo de derivados de ópio. Saúde ética justiça [Internet]. 1º de agosto de 2016 [citado 23º de novembro de 2024];21(1):12-7. Disponível em: https://periodicos.usp.br/sej/article/view/126517