Metalinguagem no cinema silencioso (1896-1914): a sedução do aparato cinematográfico, os paradoxos da imagem fílmica, a imersão diegética
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.125511Palavras-chave:
Cinema silencioso, cinema e história, cinema e outras artes.Resumo
A presença da metalinguagem no cinema é contemporânea à invenção do dispositivo fílmico. O cinema silencioso mostrou-se em funcionamento prodigamente, ao redor do globo, com objetivos tão vastos quanto (aparentemente) contraditórios: historiar sobre si; convidar o público, por meio da explicitação da descontinuidade inerente à imagem cinematográfica, à imersão na diegese fílmica; acenar para os paradoxos contidos na imagem, questionando a sua pretensa “objetividade”. Através de um corpus que compreende obras produzidas de 1896 a 1914, analisadas numa perspectiva transdisciplinar, busca-se refletir sobre os sentidos da metalinguagem no cinema silencioso.
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