A potência de “ser” e de “ser não” como releituras do “belo gesto” entre Io sono l’Amore e Amour
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.132941Palavras-chave:
Greimas e o “belo gesto”, convenções sociais, ruptura e potência, práticas contemporâneas, cinema e expressividades.Resumo
O artigo versa sobre a noção do “belo gesto”, primeiramente desenvolvida por Algirdas Julien Greimas e acrescida de reflexões posteriores de Jacques Fontanille. O conceito é trabalhado aqui pela transversalidade da ideia de potência e contingência, pelo pensamento de Giorgio Agamben, e articulado a dois processos empíricos manifestos na expressão cinematográfica dos filmes Io sono l’Amore e Amour. Esses exemplos são significativos para evidenciar o caráter ambivalente do denominado “belo gesto”, para inscrever nas ações humanas a possibilidade, extrema, de ruptura das convenções sociais.
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Referências
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