O fundo do ar é vermelho: a subterrânea matéria sensível da história
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2018.142108Palavras-chave:
Chris Marker, O fundo do ar é vermelho, revolução, dialética, sérieResumo
Muito se pode dizer sobre O fundo do ar é vermelho, de Chris Marker, filme inesgotável, que se dedica a um impressionante acervo de imagens de nossa história recente. Acervo que somente em parte (sua ponta visível) veio à tona e cuja outra parte, submersa, interessa a Marker retomar. Em nossa hipótese, trata-se, por um lado, de prosseguir com a tradição dialética que produz choques, contradições entre imagens e testemunhos, levando-os sempre em direção a uma polifonia. Por outro lado, a montagem atravessa a dialética pela série paratática – inventário de rostos, gestos e “motivos” – que, em sua dimensão marcadamente patética, modula o filme por meio dos afetos da luta e do luto.Downloads
Referências
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