Ética e justiça nas pesquisas sediadas em comunidades: o caso de uma pesquisa ecossistêmica na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-31662011000100007Palavras-chave:
Ética da pesquisa, Abordagem ecossistêmica, Pesquisa participativa, Dilema ético, Saúde ambiental, Saúde global, AmazôniaResumo
A partir dos anos 1970, os métodos de pesquisa participativa sediada em comunidades ganharam pouco a pouco crédito no campo das pesquisas aplicadas, ocasionando mutações epistêmicas e éticas nas práticas de pesquisa com participantes humanos. Este artigo apoia-se sobre um exemplo de pesquisa "ecossistêmica" em saúde ambiental, conduzida em parceria entre pesquisadores universitários (Canadá e Brasil) e habitantes das margens de um rio da Amazônia brasileira, o Tapajós. Esse exemplo ilustra as tensões que afetam o quadro conceitual no qual são habitualmente colocadas as questões de ética da pesquisa com participantes humanos, principalmente os princípios cardeais retirados do relatório Belmont, e muito particularmente aqueles de beneficência e de justiça. Esse gênero de prática científica implica um desdobramento da responsabilidade dos pesquisadores, entre a pesquisa e a ação.Downloads
Publicado
2011-01-01
Edição
Seção
Artigos
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Ética e justiça nas pesquisas sediadas em comunidades: o caso de uma pesquisa ecossistêmica na Amazônia . (2011). Scientiae Studia, 9(1), 129-147. https://doi.org/10.1590/S1678-31662011000100007