Audiodescrição fílmica no contexto da formação de tradutores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v36i0p128-154Palavras-chave:
Audiodescrição, Formação, Diretrizes, TraduçãoResumo
Este artigo objetiva analisar os desafios encontrados na aplicação prática das diretrizes de audiodescrição brasileira (Minc, 2010) e norte-americanas (2007/2008) no contexto de formação de tradutores. A partir de um estudo de caso, refletimos acerca do processo didático de audiodescrição do curta-metragem “Mariza”. A partir do relato dos aprendizes, observamos como desafios centrais a seleção de informação prioritária, a impossibilidade de neutralidade nas escolhas e a subjetividade de algumas diretrizes.
Downloads
Referências
ALBIR, A. H. Competence. In: GAMBIER, Y.; VAN DOORSLAER, L. Handbook of Translation Studies, v. 1, Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2010, p. 55-59.
ALVES, S. F.; ARAÚJO, V. L. S. Formação do audiodescritor: a estética cinematográfica como base para o aprendizado da estética da audiodescrição – materiais, métodos e produtos. Cadernos de Tradução, v. 36, n. 3, p.34-26, 2016.
ALVES, S. F.; TELES, V. C. Audiodescrição Simultânea: propostas metodológicas e práticas. Trabalhos em linguística aplicada, v. 56, n. 2, p. 417-441. 2017.
ALVES, S. F.; TELES, V. C; PEREIRA, T. V. Propostas para um modelo brasileiro de audiodescrição para deficientes visuais. Tradução & Comunicação: Revista Brasileira de Tradutores, n. 22, set. 2011, p. 9-29.
ALVES, S. F.; VIGATA. H. S. A Audiodescrição na Extensão Universitária – formação e prática cidadã. Domínios de Lingu@gem, v. 11, n. 5, Uberlândia, 21 dez. 2017, p. 1825-1849.
ARAÚJO, V. L. S. A Formação de Audiodescritores no Ceará e em Minas Gerais: Uma Proposta Baseada em Pesquisa Acadêmica. In: MOTTA, L. M. V de M.; FILHO, P. R. Audiodescrição: Transformando Imagens em Palavras. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010: p. 93-105.
BITTNER, H. Audio description guidelines: a comparison. New Perspectives in Translation, v. 20, p. 41-61, 2012.
BRASIL, LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/2015/lei/l13146.htm>. acesso em: 25 nov 2020.
BRASIL, PROJETO DE LEI Nº 5.156, DE 14 DE MARÇO DE 2013, disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=567767>. Acesso em: 20 nov 2020.
CABEZA-CÁRCERES, C. Audiodescripció I recipció: efecte de la velocitat de narració, l’entonació I l’explicitació en la comprensió fílimca. Barcelona, 2013, 346p. Tese (Doutorado) - Departament de Traducció I d’Interpretació, Universidade Autônoma de Barcelona, 2013.
CARPES, D. S. Audiodescrição: práticas e reflexões. Santa Cruz do Sul: Editora Catarse, 2016.
COSTA, L. M. Audiodescrição em filmes: história, discussão conceitual e pesquisa de recepção. Rio de Janeiro, 2014, 401p. Tese (Doutorado) – Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
COZENDEY, S. G.; COSTA, M. da P. R da. Utilizando a tradução como um recurso de ensino. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 13, n. 03, p. 1164-1186, 2018.
KRYSTALLIS, C. Curta-Metragem Mariza. . Sydney, 2008. Disponível em: <https://www.marizamovie.com/>. Acesso em: 08 dez 2020.
DIRETRIZES PARA AUDIODESCRIÇÃO E CÓDIGO DE CONDUTA PROFISSIONAL PARA AUDIODESCRITORES BASEADOS NO TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DE AUDIODESCRITORES E FORMADORES DOS ESTADOS UNIDOS, 2007-2008. Trad. Paulo André de Melo Vieira.2009.
FRANCO, E. P. C.; SILVA, M. C. C. C. da. Audiodescrição: breve passeio histórico. In: MOTTA, L. M. V. de M.; FILHO, P. R. Audiodescrição: Transformando Imagens em Palavras. São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010: p. 32-42.
GAMBIER, Y. The Translator. v. 9, n. 2, p. 171-189. 2003.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. 19º ed. São Paulo: Cultrix, 2003 [1969] 1959/2003.
NAVES, S. B.; MAUCH, C.; ALVES, S. F.; ARAÚJO, V. L. S. Guia para Produções Audiovisuais Acessíveis, Ministério da Cultura (Minc), 2016.
ORERO, P.; MATAMALA, A. Designing a course on Audio Description and Defining the Main Competences of the Future Professional. Universitat Autònoma de Barcelona. 2008.
PRAXEDES FILHO, P. H. L.; ARAÚJO, V. L. S.; CLAUDINO, K. de A. Avaliação de roteiros de audiodescrição. Letras & Letras, v. 35, n. 2, p. 34-61, 2019.
SEOANE, A. F. A priorização de informações em roteiros de audiodescrição: o que o rastreamento ocular tem a nos dizer? 114 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada. Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2012.
SEOANE, A. F.; ARAÚJO, V. L. S. Elaboração e análise da audiodescrição do filme Corisco e Dadá. Cultura & Tradução, João Pessoa, v. 1, n. 1, 2011, pp. 1-10.
SILVA, M. da; BARROS, A. Formação de audiodescritores consultores: inclusão e acessibilidade de ponta a ponta. Revista FAEEBA – Ed. e Contemp.; Salvador, v. 26, n. 50, pp. 159-170, 2017.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? 1. Ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Arlene Koglin, Vitória Tassara
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).